Peça fundamental do sistema de emergência de prédios comerciais e residenciais, a bomba é a responsável por levar água a todos os pavimentos com a força necessária capaz de apagar qualquer incêndio
A bomba para incêndio, também chamada de bomba de pressurização, é um item primordial no combate ao fogo e não pode deixar de constar em nenhum projeto contra incêndio.
A bomba garante o abastecimento do sistema de hidrante e também de todos os chuveiros automáticos espalhados por cada andar, de forma que a água pressurizada possa apagar os incêndios ou parte deles, enquanto o Corpo de Bombeiros ou a Brigada de Incêndio do prédio puxa as mangueiras para jorrar mais água.
Em muitos edificios, onde não há instalação de chuveiros automáticos, existe a saída de água com a mangueira já guardada dentro da caixa, onde basta apenas quebrar vidro e puxar a alavanca (ou girar o registro) para o jato de água sair imediatamente.
A força com que a água sai pela mangueira e permite controlar as chamas, é proveniente da bomba de incêndio. Em toda edificação há duas bombas instaladas, uma elétrica e ou manual.
Como veremos a seguir, as bombas de incêndio permanecem em um local à parte do edifício, protegido e longe de onde possa surgir o incêndio. Assim, basta que a brigada se dirija ao local para iniciar o pronto-atendimento e controlar o fogo.
Quando as edificações com mais de 750 m² de área construída tiverem um reservatório de água no nível do solo ou subterrâneo, o uso da bomba se torna obrigatório de forma que o sistema de distribuição de água seja pressurizado.
Desta forma, a bomba forçará a água a penetrar toda a tubulação de incêndio do prédio, através do sistema de hidrante.
Fora essa bomba automática, todo prédio também tem uma bomba reserva, que funciona com propulsão mecânica para o caso de emergência. Por exemplo, a bomba automática quebra ou apresenta uma pane por conta de uma falha na alimentação elétrica.
Neste momento, entra em ação a bomba manual.
Isoladas da edificação, as bombas automática e mecânica ficam em uma casa totalmente protegida do fogo ou de qualquer contato externo.
A “casa de bombas” é bem iluminada por um sistema de baterias, sendo portanto independente de todo sistema elétrico do prédio.
Para o caso dos reservatórios de água do edifício estarem localizados na cobertura, de forma que o abastecimentos dos pavimentos ocorre por força da gravidade, é necessário verificar se há altura mínima para que a água esteja naturalmente pressurizada.
Se a altura não for suficiente para dar pressão à água que chega aos pontos dos hidrantes ou mangotinhos, será preciso utilizar uma bomba de reforço. Essa bomba fica localizada abaixo dos reservatórios de água, ligada à energia, sendo acionada somente quando em caso de incêndio, ocorre abertura de um hidrante.
O sistema identifica a necessidade automaticamente e em segundos a bomba liga, bombeando água para todo o edifício através da tubulação.
A bomba e as baterias que iluminam a “Casa de Bombas” são alimentadas por cabos de força que não estão expostos como os demais que distribuem corrente elétrica para todo o prédio.
Em função de um incêndio, esse cabeamento se estivesse exposto poderia ser danificado e prejudicar as bombas. Portanto, corre de forma subterrânea e longe do alcance das chamas.
As bombas de incêndio não podem ser movidas por motores à combustão, em razão destes apresentarem menos confiabilidade, maior dificuldades de manutenção e controle duim de rotação nominal, que impede a bomba de ter um desempenho bem sucedido.
Por isso a importância da bomba de incêndio e mais do que isso, de um projeto bem planejado e executado, que salva vidas.
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