Bertioga
Sem sessão
A sessão ordinária da Câmara dos Vereadores de terça-feira, 18, não aconteceu por falta de quorum. Na sessão, deveriam ser votados quatro projetos de lei (PL) em primeira discussão e uma tramitação em regime de urgência especial. As matérias, todas de iniciativa do Executivo, dissertam sobre protesto extrajudicial dos créditos inscritos em dívida ativa; regime de adiantamento de numerário para realização de despesas públicas; alteração na lei municipal que institui o Programa Integração Família Escola (Pife); critérios de avaliação de estágio probatório; e nova redação da lei que dispõe sobre organização e eleição do Conselho Tutelar. Somente a vereadora Márcia Lia (PRB) compareceu ao plenário.
Justificado
No dia seguinte, por telefone, o presidente Luís Henrique Capellini (PROS) esclareceu que as ausências no mesmo dia foram coincidência, já que cinco dos vereadores estavam envolvidos em outros compromissos no horário da sessão. O vereador também afirmou que os PLs serão colocados em votação na próxima sessão ordinária marcada para terça-feira, 25.
Cubatão
Licenças-prêmio
A Comissão Especial de Inquérito (CEI), que apura possíveis irregularidades no pagamento de licenças-prêmio, concedidas pela prefeitura de Cubatão, ouviu mais quatro depoimentos. Entre eles, o do secretário de governo Fábio Oliveira Inácio. Ele afirmou que os pedidos de licenças-prêmio eram encaminhados à secretaria para deliberação final e que, na maioria dos casos, a pasta informava que os servidores deveriam aguardar disponibilidade financeira para o pagamento. Disse, ainda, que os processos referentes a esse benefício nunca passavam pela prefeita.
ALL
A Comissão Especial de Vereadores (CEV), que trata das enchentes no Vale Verde, recebeu Emanoel Tavares Costa Júnior, responsável pelas relações governamentais da América Latina Logística (ALL). A CEV, presidida pelo chefe do Legislativo cubatense Aguinaldo Araújo (PDT), discutiu o andamento das obras em relação à construção das galerias junto à malha ferroviária.
Brasília - Claudio Coletti
FHC entra em cena
Em meio ao recrudescimento da crise política, econômica e ética brasileira, surge o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para sugerir que a presidente Dilma Rousseff (PT) renuncie a seu cargo, como um gesto de grandeza, possibilitando a abertura de caminhos para recolocar o país nos trilhos do crescimento. “Seu governo é legal, mas ilegítimo. Falta-lhe a base moral, que foi corroída pelas falcatruas do lulapetismo”, detonou FHC, em mensagem publicada nas redes sociais.
Manifestações
Foram as manifestações de rua do último domingo, 16, que levaram o ex-presidente tucano à declaração tão contundente. O Palácio do Planalto reconheceu tais manifestações - a terceira neste ano- como parte da democracia reinante no Brasil. Pregou, porém, o “fim do pessimismo”, “fim da intolerância” da oposição e de setores do próprio governo. Destacou que a presidente Dilma está aberta ao “diálogo com o Congresso Nacional e com a sociedade ‘brasileira”.
Posição de Alckmin
O governador Geraldo Alckmin afirmou que não participará de protestos que peçam o afastamento da presidente, mas disse ser evidente a decepção da população. “O governo federal precisa agir rápido porque é claríssimo o descontentamento da população com a crise econômica, crise política e a crise ética”.
Outras vozes
No Palácio do Planalto, as declarações de FHC geraram mal- estar e surpresa pelo endurecimento na posição, interpretada como forma de dar eco às ruas e manter a crise política. Já para os tucanos, a fala do ex-presidente deu-lhes respaldo, para continuarem defendendo a renúncia de Dilma. “O texto do ex-presidente FHC unificou o partido e pacificou o discurso. Essa linha deve orientar o PSDB”- disse o secretário-geral do partido, deputado Silvio Torres.
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