Coluna Albatroz - Edição 1345

Costa Norte
Publicado em 27/07/2015, às 07h34 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h39

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Costa Norte
Costa Norte

Bertioga

Rotary Riviera

O Rotary Riviera de São Lourenço elegeu o seu novo presidente, o médico Osmar Alves de Moura, que tomou posse no dia 18 deste mês, no salão de festas da Fundação 10 de Agosto, na Riviera de São Lourenço. Durante a cerimônia, também tomaram posse como sócios efetivos, Encarnação Rufino Colado e Jane Denise Modolin, além de mais duas sócias honorárias: Beatriz Pereira de Almeida e Cacilda Pires Gallo. Segundo o novo presidente, o ano rotário iniciou no dia 1º de julho. A sua gestão abrange o período de um ano (2015/2016). O presidente anterior do Rotary Riviera foi Hugo Damião Cosme Gomes.

Rotary Bertioga

O Rotary Bertioga também elegeu a sua nova presidente para a gestão 2015/2016, a empresária Mirian Vasconcelos Martinez, na última terça-feira, dia 21, no Hotel Marazul 27, no Centro. Mirian, que assume pela primeira vez como presidente, é mulher do fundador do Rotary Bertioga, o empresário Paulo Sérgio Martinez. Na cerimônia, também tomaram posse os novos sócios Luiz Carlos Rachid, Lucineide Luiz Rachid, Ana Carolina Arlindo e Isa Mendes. O presidente na gestão anterior foi Roberto Rodrigues.

Rotary Bertioga Canal

O novo presidente do Rotary Bertioga Canal, o engenheiro elétrico João Alexandre Vieira, tomará posse no próximo dia 8 de agosto, no Hotel Marazul 27, no Centro. Esta é a primeira vez em que ele assume a presidência do Rotary Bertioga Canal, na qual ficará pelo período 2015/2016. O presidente na gestão anterior foi o advogado Ênio Xavier.

Guarujá

*Valdir Dias

Balde de gelo

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) jogou um balde de água gelada sobre a Câmara de Guarujá e suspendeu a sessão que já estava em andamento, para deliberação e votação do relatório da CPI da Merenda Escolar. O resultado final da sessão, caso ela chegasse ao fim, poderia ser até a cassação do mandato da prefeita Antonieta.

Fim do prazo

A Comissão Processante foi instaurada em março e tinha 90 dias para ser concluída. Com a decisão judicial de contestar os prazos de convocação para a sessão, argumento utilizado pela defesa da prefeita, o prazo de 90 dias chegou ao fim na última quarta-feira, 22 e seu relatório foi arquivado.

Poderes autônomos?

Com a decisão que suspendeu os trabalhos, os vereadores se revezaram na tribuna da Câmara, para repudiar o que viram como interferência do Poder Judiciário nas atividades do Legislativo. Quando voltarem do recesso, alguns vereadores já se dispõem a abrir nova comissão e tentar de novo.

Na rua, nas urnas

Gilberto Benzi manifestou-se dizendo que a responsabilidade vai recair sobre aquele que precisa prestar contas à população, visitar comunidades, campos de futebol e redes sociais, onde são frequentemente cobrados em relação ao processo. “O Poder Judiciário não é cobrado como nós somos, inclusive nas urnas”, lamentou.

Pelo pacto

Com o fim do impasse, Maria Antonieta pronunciou-se  e convidou os vereadores a promoverem um Pacto de Unidade pelo Município. “É necessário olhar para frente e assumir nossa responsabilidade enquanto ente político, unir pela governabilidade da cidade e em defesa da nossa população”, disse.

Cubatão

Reajuste

A Câmara de Vereadores aprovou dois projetos relacionados ao funcionalismo público da cidade. O primeiro concede reajuste salarial de 8,17% aos servidores municipais ativos e inativos. O projeto recebeu uma emenda supressiva de Severino Tarcício (PSB), o Doda, que exclui desse pagamento o vice-prefeito, os secretários, os presidentes de autarquias e procuradores do município.

Visita

O presidente da Câmara Aguinaldo Araújo (PDT) recebeu a companhia lusitana João Garcia Miguel, que se apresentou no Teatro do Kaos (praça Coronel Joaquim Montenegro, 34, Largo do Sapo) com a peça Yerma. O grupo atua há mais de quinze anos em Portugal e faz uma turnê pelo Brasil.

Brasília

Claudio Coletti

Lava-Jato

O clima político e administrativo em Brasília está pra lá de tenso. É o resultado da megacrise em que está envolvido o Brasil, e a população brasileira está pagando o pato pelos desvios e incompetência dos governantes. Estamos convivendo com a inflação sem controle, os juros escorchantes e o desemprego crescendo dia a dia. O que não falta diariamente em Brasília, são notícias mentirosas, esclarecimentos e fofocas de acordo com os interesses dos envolvidos na crise. Só servem de combustíveis para tencionar mais o ambiente. Principalmente quando se trata dos escândalos na Petrobras. O recesso parlamentar, que irá até 3 de agosto, virou um pesadelo. Para cientistas políticos, esse clima só terá um fim depois de encerradas as investigações da Operação Lava-Jato, e decretadas as punições dos beneficiados das roubalheiras na Petrobras. Eles são muitos, mais de cem e são atuais e ex-ministros, senadores, deputados, importantes empresários. Ao Supremo Tribunal Federal caberá o julgamento dos que têm foro privilegiado, como deputados, senadores e ministros.  O pedido de abertura de processos será feito pelo procurador geral da República Rodrigo Janot. Cabe ao relator, ministro Teori Zavascki, dar prosseguimento ao processo, que poderá ser rejeitado ou submetido à decisão final aos ministros da 2ª turma da Corte.

Primeiros Condenados

Na segunda-feira, surgiram as primeiras sentenças atingindo empreiteiros envolvidos no megaescândalo. O juiz federal Sergio Moro, em Curitiba, condenou os executivos da Camargo Corrêa Dalton Avancini, Eduardo Leite e João Ricardo Auler, a penas de 15 anos de reclusão por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os dois primeiros, porém, terão a pena reduzida porque fizeram a delação premiada. Os crimes foram cometidos em contratos fraudulentos e aditivos com a Petrobras. Eles foram também condenados ao pagamento de R$ 50 milhões à Petrobras para reparação de prejuízos. No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou o presidente da holding Odebrecht S.A, Marcelo Odebrecht e mais sete executivos da empreiteira. Ele está preso desde 19 de junho. Os crimes citados são fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, crime contra a ordem econômica e participação em organização criminosa. O ex-presidente Lula é citado várias vezes no inquérito como lobista da Odebrecht no exterior.

Cunha Contra Moro

O deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara, que rompeu com a presidente Dilma Rousseff e os aloprados do Palácio do Planalto, voltou-se também contra o juiz federal Sergio Moro. Ele protocolou no Supremo Tribunal Federal pedido para que o processo em que é citado saia das mãos do juiz, responsável pela condução das investigações da Operação Lava-Jato. Cunha alega usurpação de competência do STF, por parte de Sergio Moro. E quer mais: que todos os atos relacionados ao presidente da Câmara sejam anulados. Caso o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, não considere a questão urgente, o pedido será encaminhado ao relator do caso no Tribunal, o ministro Teori Zavascki. Foi proposta na CPI uma acareação entre o deputado Eduardo Cunha e o delator Júlio Camargo, para esclarecer a denúncia de que Cunha teria recebido US$ 5 milhões de propina, no caso de compra de sondas pela Petrobras. Cunha aceitou a acareação, porém, impôs uma condição: “mas, tem também que chamar os ministros Aloysio Mercadante e Edinho Silva para acarear com o delator Ricardo Pessoa, e a presidente Dilma com o doleiro Alberto Youssef”.  Deputados adversários de Eduardo Cunha estudam a possibilidade de afastá-lo da presidência da casa, enquanto durarem as investigações. Consideram, essa, uma medida necessária e adequada, para preservar a imagem da Câmara dos Deputados.

Vetado reajuste do judiciário

A presidente Dilma Rousseff vetou o reajuste de 78% dos servidores do Poder Judiciário, aprovado pelo Congresso Nacional, e classificado pelo governo de insustentável. Esse aumento representaria um impacto anual de R$ 25,7 bilhões no Orçamento da União. Os servidores vão agora pressionar os deputados e senadores para que derrubem o veto presidencial. O Palácio do Planalto promete um reajuste escalonado de 21,3% a todos os servidores públicos federais, bem como acenou com a possibilidade de estabelecer um gatilho salarial, em caso de inflação acima do teto.

Redução da meta e cortes

Ante a brutal queda de arrecadação, a presidente Dilma mudou de ideia e deu sinal verde para a redução da meta do esforço fiscal. Ela passará de 1,1% para um índice de 0,6% do PIB. Para compensar essa mudança, haverá um corte adicional de despesas que poderá chegar a R$ 20 bilhões.

No fundo do poço

A presidente Dilma foi mais empurrada para o fundo do poço. Pesquisa da CNT revela que apenas 7,7% dos entrevistados avaliam a gestão dela como ótima ou boa, contra 70,9% que a julgam ruim ou péssima. A população está pessimista em relação à inflação, emprego, renda, saúde segurança e educação. A pesquisa indica que 69,2% a consideram culpada pela corrupção, e 65% apontaram o ex-presidente Lula como o responsável. A referida pesquisa revela também que qualquer candidato do PSDB, hoje, derrotaria o ex-presidente Lula na disputa pela Presidência. Pela ordem, Aécio Neves, o mais bem votado, em seguida, Geraldo Alckmin e José Serra.

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