Unidades da Cufa na Baixada Santista recebem doações de alimentos que serão enviados para território indígena
Da redação
Publicado em 25/01/2023, às 15h16 - Atualizado às 15h35
A tragédia humanitária no Território Indígena Yanomami, entre os estados de Roraima e Amazonas, vem mobilizando associações em todo o Brasil a criarem campanhas de arrecadação de recursos e alimentos.
Moradores do litoral de SP podem entregar doações de alimentos não perecíveis em dois endereços da Central Única das Favelas (Cufa) que, junto da Frente Nacional Antirracista (FNA), iniciou na última segunda uma campanha nacional de arrecadação.
Um dos locais de entrega fica no Ponto do Coco, na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, 1.350, na divisa entre Santos e São Vicente. O outro fica na rua Joaquim Barbosa dos Santos, 180, no Japuí, na divisa entre Santos e Praia Grande.
“Quem puder ajudar, pode entrar em contato, a gente organiza os pontos e se houver necessidade de agendar pra fazer a retirada, também é feito o agendamento”, explicou nesta quarta (25) o presidente da Cufa Baixada Santista, Beraldo Silva.
Segundo Beraldo, em três dias, meia tonelada de alimentos foram arrecadados na Baixada Santista. “Já foi despachado pra Roraima. Em São Paulo (capital) foram arrecadadas 40 toneladas. Nossa meta é arrecadar nacionalmente 300 toneladas até o final de fevereiro”.
Além de doações de alimentos, recursos financeiros podem ser transferidos via pix, com a chave [email protected], ou pela campanha www.vakinha.com.br/3412341.
Tragédia humanitária
O Ministério da Saúde declarou estado de calamidade e de emergência em saúde pública no Território dos povos Yanomami, em que a população enfrenta aumento de casos de malária, infecções respiratórias e desnutrição severa.
Reportagens da Sumaúma, um portal de jornalismo ambiental sediado na Amazônia, revelaram que, sitiados pelo avanço do garimpo ilegal, 570 crianças indígenas morreram nos últimos 4 anos por doenças tratáveis.
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