Organização Mundial de Saúde declarou varíola dos Macacos como emergência de saúde global. No Brasil, estado de São Paulo tem maioria dos casos registrados. Na Baixada Santista, Praia Grande tem dois casos confirmados. Itanhaém, um. Dois casos suspeitos são investigados em Santos e um em São Vicente
Da redação
Publicado em 26/07/2022, às 15h21 - Atualizado às 17h05
Até esta terça (26), a Baixada Santista, que reúne oito cidades do litoral de São Paulo e Cubatão, tem três casos confirmados de varíola dos macacos, dois deles em Praia Grande e um em Itanhaém. Santos registra dois casos suspeitos e São Vicente registra um. As informações são das secretarias municipais de Saúde.
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No último sábado (23), a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos (ou monkeypox) como emergência de saúde global. O Brasil tem 696 casos confirmados até agora. Destes, 506 são procedentes do estado de São Paulo.
As duas pessoas com diagnóstico confirmado em Praia Grande estão em isolamento domiciliar, sendo monitoradas pela equipe de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde Pública.
A gestão municipal disse que os dois pacientes são homens, na faixa etária próxima aos 40 anos e "ambos encontram-se estáveis".
Com um caso, Itanhaém completa a tríade de confirmações na Baixada até o momento. A prefeitura disse que acompanha o caso e monitora as pessoas com quem o paciente teve contato. O órgão também afirmou que enviou para todas as unidades de Saúde da cidade uma orientação técnica de atendimento e exames relativos à doença.
A Vigilância Epidemiológica de Santos registra dois casos suspeitos, ambos aguardando confirmação laboratorial; um deles está internado no Hospital Emílio Ribas de São Paulo e o outro em isolamento domiciliar.
A Secretaria de Saúde de Santos disse que monitora a coleta de exames para detecção da doença, seguindo critérios epidemiológicos do Ministério da Saúde.
São Vicente registra um caso suspeito. A secretaria de Saúde afirmou que investiga se é varíola dos macacos. O órgão disse que não há casos confirmados na cidade e está seguindo um protocolo que inclui atendimento clínico, notificação do caso, coleta de exames e monitoramento do paciente e de pessoas que tiveram contato direto com ele.
As secretarias de saúde de Bertioga, Cubatão, Guarujá e Peruíbe disseram que não há casos confirmados ou suspeitos nas cidades. A prefeitura de Mongaguá não se manifestou.
Depois do estado de São Paulo, que concentra a maioria dos casos registrados no país, há 102 confirmações no Rio de Janeiro, 33 em Minas Gerais, 13 no Distrito Federal, 11 no Paraná, 14 em Goiás, três na Bahia, três no Rio Grande do Sul e três em Pernambuco. Registram duas confirmações os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Espírito Santo. Mato Grosso do Sul e Santa Catarina têm um caso confirmado cada um.
Provocada por um vírus, a varíola dos macacos é transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato infeccioso pode se dar por meio de abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também pode ocorrer por contato com objetos, tecidos (roupas de quaisquer tipos) e superfícies que foram contaminadas pelos fluidos das lesões.
Não há tratamento específico, mas, em geral, os quadros clínicos são leves e exigem cuidados e observação das lesões. O paciente contaminado pode apresentar sintomas como febre, dor no corpo, além de manchas, lesões, bolhas ou crostas na pele.
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