*Foto: JCN
A segunda usina termelétrica a gás da Baixada Santista deverá ser instalada em Santos, em até três anos. A informação é do secretário estadual de Energia, feita durante a última reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb). Na região, a primeira usina termelétrica foi instalada em Cubatão, em 2010, com potência instalada de 219 megawatts (MW).
O projeto é viabilizado pelo governo do estado em parceria com a iniciativa privada. A implantação da usina, que deverá gerar 1.500 MW, está a cargo do grupo gaúcho Bolognesi. Devido ao porte da usina, o processo de licenciamento está atualmente sob análise do Ibama, entretanto, de acordo com o secretário, para agilizar o licenciamento em São Paulo, o estado está propondo ao órgão a criação de um convênio com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).
Conforme revelou o secretário, o grupo possui um contrato de venda de energia firmado a partir de um leilão federal ocorrido há dois anos. “Portanto, eles têm que aprovar tudo isso, construir e estar em operação a partir de 2019”, disse João Carlos Meirelles.
A proposta é que seja instalado, concomitante à termelétrica, um porto de regaseificação, possivelmente, em uma área localizada em Guarujá. Segundo ele, há a hipótese da construção de uma nova plataforma quanto do aproveitamento de uma já existente.
Rota 4
Durante o encontro, o secretário também falou sobre a construção de uma nova rota de gás, denominada Rota 4, uma nova linha de exploração de gás natural na Bacia de Santos com saída por Cubatão. Esta seria a quarta rota de gás do país, entretanto, com investimento oriundo da iniciativa privada, da Congás, orçado em R$7,5 bilhões. “Isso gerará, evidentemente, uma plataforma de emprego aqui na região de forma extremamente importante durante a construção, sem dúvida nenhuma. Depois disso, haverá abastecimento permanente de gás para a Baixada Santista e para a Região Metropolitana de São Paulo”
Conforme ele, o projeto está em sua primeira fase, já com autorização do Ibama, porém, em curso de licenciamento ambiental. A expectativa é que o documento esteja pronto até o começo de 2017. A previsão de conclusão das obras e início das operações é de até cinco anos após liberados os licenciamentos.
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