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Moradora de Ubatuba afirma que jovem ficou doente após vacina contra covid

Mulher pede ajuda nas redes sociais para o tratamento do jovem, que apresenta estado debilitado. Segundo moradora, ele tinha uma boa saúde antes de se vacinar com a primeira dose, em 17 de agosto do ano passado

Cláudio Rodrigues
Publicado em 07/02/2022, às 09h38 - Atualizado às 17h16

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Moradora de Ubatuba afirma que jovem ficou doente após se vacinar contra covid-19 Em post, moradora de Ubatuba afirma que jovem ficou doente após vacina contra covid jovem deitado na cama - Foto: Divulgação | Redes Sociais
Moradora de Ubatuba afirma que jovem ficou doente após se vacinar contra covid-19 Em post, moradora de Ubatuba afirma que jovem ficou doente após vacina contra covid jovem deitado na cama - Foto: Divulgação | Redes Sociais

Uma moradora de Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo, usou as redes sociais na última semana para pedir ajuda. Segundo ela, um jovem, também morador da cidade, no bairro Estufa II, apresenta um estado de saúde bastante debilitado após se vacinar contra a covid-19, em agosto do ano passado.

De acordo com a moradora, o rapaz de 34 anos não tinha problemas de saúde antes da primeira dose da vacina, da marca AstraZeneca. Ela pede ajuda nas redes sociais para compra de fraldas e mantimentos.

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“Estou fazendo uma campanha de arrecadação de fraldas para ajudar. Ele foi um dos afetados pela reação da vacina. Quem puder e sentir no coração em ajudar com fraldas, lenços umedecidos e lençóis de cama será bem-vindos. Podem ser usados estando em bom estado já vai ajudar demais a mãe desse moço, que perdeu o emprego para se dedicar 24 horas em prol da saúde do filho. Ela é viúva e precisa muito”, escreveu.

Veja o vídeo de um exercício de raciocínio com o jovem: 

O jovem teve uma trombose. Ao portal Costa Norte, a moradora disse que o laudo médico que comprova o caso está sendo avaliado pelos advogados da família. Ela também afirmou que o caso será registrado na Anvisa. 

“Eles moram no bairro Estufa ll e caso queiram levar diretamente no local, sintam-se à vontade. Se você não pode ajudar com dinheiro ou produtos, compartilhe. Sempre terá alguém que terá condições por você. Nunca sabemos o dia de amanhã, então façamos o bem e Deus nos recompensará”, concluiu.

Interessado em ajudar podem entrar em contato pelo telefone (12) 99673-9593.  

Vacina AstraZeneca

De acordo com a fabricante, pessoas que tomaram a dose do imunizante AstraZeneca relatam dores no corpo, mal estar e febre.

A bula do medicamento traz que as reações podem ir de sensibilidade, dor, sensação de calor, vermelhidão, coceira, inchaço ou hematomas no local da aplicação, sensação de indisposição de forma geral, sensação de cansaço, calafrio ou sensação febril, dor de cabeça, enjoos, dor nas articulações ou dor muscular, febre acima de 38 °C, dor de garganta, coriza e tosse.

Os sintomas, que já estavam previstos nos testes clínicos, costumam começar algumas horas depois da aplicação da dose e podem durar até 48 horas.

Diante de relatos de trombose após a aplicação da Covishield, vacina da AstraZeneca contra a covid-19, há pessoas evitando esse imunizante. Mas o risco ao deixar de tomar a vacina é muito maior do que o de ter alguma reação adversa grave, alertam médicos e autoridades.

As ocorrências registradas até agora são de trombocitopenia, um tipo bem específico e incomum de trombose, associada à queda no número de plaquetas no sangue.

Como a trombose clássica, o fenômeno é caracterizado pela formação de um coágulo no sangue (ou trombo) que obstrui ou dificulta a circulação de um vaso sanguíneo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota informando que tais casos são raros e que os benefícios superam o risco do produto. No texto, a entidade recomenda a continuidade da vacinação de acordo com as orientações descritas na bula.

“Não tomar qualquer imunizante aprovado por causa de seus riscos é como não andar de avião porque ele pode cair É mais importante se proteger da Covid-19, que pode ser fatal e deixar sequelas, do que ficar escolhendo vacina”, afirma Bruno Naves, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

De acordo com o Ministério da Saúde, a incidência nos países europeus, onde os casos foram descritos, é de 1 a 8 casos por milhão de indivíduos vacinados (menos de 0,008%). Agora, se esse mesmo milhão pegasse covid-19 no Brasil, teríamos 2 278 mortes a mais, entre os mais de meio milhão de vitimados pela doença.

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