Popularmente conhecido como tatu, o mamífero da ordem Cingulata foi resgatado e colocado em um local de segurança
Provando que todas as vidas importam, um Dasypodidae, mais conhecido como tatu, foi resgatado em meio ao mar por uma equipe de guarda-vidas, no último sábado (29), em Ubatuba, no Litoral Norte de São Paulo.
Os cabos PM Gonzaga e PM Gulli, estavam realizando a navegação de prevenção a banhistas pelas praias da costa sul de Ubatuba no bote de salvamento inflável 3313 quando avistaram e resgataram o animal no mar.
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De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), após encontrar um local seguro, o animal foi solto na mata próximo a praia da Caçandoquinha.
O tatu é um mamífero bem curioso e com uma forma bastante distinta. O nome tatu vem do tupi ta’tu, cujas raízes etimológicas ta = carapaça e tu = encorpado, ou seja, um animal encorpado e com carapaça.
Os tatus são membros da ordem Cingulata, do latim cingulum, que significa “cintados”. Esse termo se refere às “cintas” que são as dobras da carapaça dos tatus.
Segundo o site InfoEscola, os tatus pertencem à linhagem dos Xenarthra, que foi a única linhagem de mamíferos placentários que surgiu na América do Sul, ou seja, os tatus são latino-americanos desde as suas primeiras linhagens surgirem no Planeta Terra.
Os Dasypodidae são carnívoros, ou seja, se alimentam de outros animais. A grande maioria das espécies se alimenta apenas de invertebrados, como insetos, minhocas e pequenos aracnídeos.
No entanto, algumas espécies como o tatu-peba (Euphractus sexcinctus), podem se alimentar de pequenos vertebrados, como anfíbios e roedores. Já foram vistos tatus-peba se alimentando inclusive de carcaças, até por isso ele também é chamado de tatu-de-cemitério.
Ao se deparar com um animal silvestre, a primeira recomendação é ligar para o Corpo de Bombeiros ou a Polícia Militar Ambiental. As duas entidades possuem agentes preparados para lidar com a situação.
PM Ambiental pelo telefone (12) 3842-0123 no Litoral Norte ou nos telefones (13) 3348-4774 e (13) 3853-5750 para quem está na Baixada Santista ou Vale do Ribeira. A identificação não é necessária.
Nunca tente fazer a captura do animal, que pode reagir de forma agressiva caso se sinta ameaçado, por estar fora do habitat natural. O Corpo de Bombeiros alerta para não fornecer alimentos ou água, que podem ser prejudiciais.
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