MEDO E ANGÚSTIA

Mulher faz alerta sobre assédio e perseguição nas ruas de São Vicente

“Eu tô cansada de ser mulher nessa cidade, não faz duas semanas que eu quase fui raptada”, escreveu em publicação no Facebook

Da redação
Publicado em 09/02/2022, às 20h57 - Atualizado às 21h31

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Munícipe afirma ter ficado assustada e triste com toda situação e que chorou no ônibus após o assédio Assédio Mulher de costas e jovem de bicicleta na sua frente - Arquivo Pessoal
Munícipe afirma ter ficado assustada e triste com toda situação e que chorou no ônibus após o assédio Assédio Mulher de costas e jovem de bicicleta na sua frente - Arquivo Pessoal

Uma moradora de São Vicente, litoral de São Paulo, realizou na última terça-feira (8) um relato emocionante sobre assédio e perseguição que tem sofrido nas ruas de São Vicente.

De acordo com a munícipe, não faz duas semanas que quase foi raptada e nesta última semana passou por uma situação constrangedora novamente.

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“Eu tô cansada de ser mulher nessa cidade”, escreveu aos seus seguidores.

No começo de seu texto, a moradora afirma que viveu uma situação muito ruim com sua mãe no período vespertino, por volta das 16h30. Ela destaca que as duas andavam pelo Centro da cidade quando um jovem passou e começou a dizer as “piores palavras possíveis” e “impossíveis de ignorar”.

Ao chamar a atenção de outros moradores da região que passavam pelo local, o adolescente pegou a bicicleta e saiu correndo antes que a polícia chegasse.

Nos comentários, além de palavras de apoio de diversas mulheres, a munícipe recebeu comentários reclamando da sua atitude em expor e menosprezando a situação como “frescura”.

“Assédio é crime! Ele perseguiu eu e minha mãe depois e eu chorei muito no ônibus por causa disso. Nada disso é justíficavel”, finalizou.

Conforme informações da Controladoria-Geral da União, assédio pode ser configurado como "condutas abusivas exaradas por meio de palavras, comportamentos, atos, gestos, escritos que podem trazer danos à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo o seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho".

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