Segundo a prefeitura, o ambulante estava trabalhando de forma irregular no Centro de São Vicente e os agentes precisaram usar “força moderada devido à resistência do trabalhador ao confisco de sua mercadoria”
Um trabalhador ambulante foi surpreendido por agentes da Guarda Civil Municipal enquanto vendia produtos de forma ilegal no Centro de São Vicente no litoral de São Paulo. O homem entrou em luta corporal com os GCMs ao ter toda a mercadoria confiscada.
Toda a cena foi registrada por populares que passavam pelo local na tarde de ontem (8). Em um vídeo ao qual o Portal Costa Norte teve acesso, é possível ver o ambulante 'partindo para cima' dos agentes municipais. Em contrapartida, os GCMs revidaram a ação indevida e precisaram usar de força para conter o trabalhador que se recusava a entregar seus 'itens de trabalho'.
A cena dividiu opiniões nas redes sociais, para alguns os guardas municipais agrediram o trabalhador de forma desnecessária. “Isso é revoltante! Esses carinhas de farda só batem em trabalhador, quero ver pegar esses bandidos que assaltam o centro à mão armada”, disse uma moradora da cidade.
Já para outros internautas, os agentes apenas cumpriram com sua obrigação: "Não é justo os outros [lojistas] pagarem impostos e eles não, sendo que no começo do ano a prefeitura liberou licenças para camelôs de rua. Esses ambulantes irregulares não querem ter custos e infelizmente acontece isso”, rebateu outra internauta.
À reportagem, a prefeitura de São Vicente confirmou por meio da Secretaria de Defesa e Organização Social (Sedos) que em patrulhamento pelo Centro, por volta das 16h, agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) se depararam com um ambulante em situação irregular.
A administração municipal detalha ainda que, em cumprimento à legislação municipal, que proíbe o comércio irregular, e ao dever, os guardas recolheram os produtos que estavam sendo comercializados indevidamente.
"Houve resistência à apreensão por parte do indivíduo, tentando impedir o trabalho dos agentes, momento em que foi necessário empregar o uso moderado da força”, detalhou a nota.
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