Os vereadores de São Sebastião aprovaram na sessão de Câmara desta terça-feira (1º), uma moção de apelo ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), para que não seja instalada praça de pedágio na rodovia Rio-Santos (SP-55), que atravessa o município. A moção de apelo foi proposta pelo vereador Paulo Henrique, o ‘PH’ (PDT), e foi aprovada por unanimidade. Durante a votação, alguns munícipes levantaram faixas com dizeres contra a cobrança de pedágio. “É um modo de demonstrar a nossa preocupação. Eu ouvi o Alckmin na rádio quando mencionou ser contra o pedágio, mas que poderia ser cobrada uma ‘pequena taxa’, ora, mas o que será isso, então? Em campanha disse ser contra o pedágio e agora que é governador tem que manter a palavra”, argumentou PH.
Projetos Em 2009, os vereadores aprovaram o projeto 102/09, de autoria de Coringa (DEM) e Ernaninho (PSC), que proíbe a instalação de praças de pedágios e a respectiva cobrança de tarifa sobre o tráfego de veículos automotores nas vias públicas, localizadas no perímetro urbano de São Sebastião. No entanto, a lei sancionada 2016/09 não abrange parte da rodovia que está sob responsabilidade do Estado. “Só podemos legislar na extensão do município, mas na área que pertence ao Estado não podemos fazer nada”, explicou Coringa. De acordo com o parlamentar, a cobrança de pedágio na rodovia Rio-Santos, que liga os municípios do Litoral Norte, vai afetar negativamente o turismo. “Defendo a ampliação da rodovia dos Tamoios, mas sem pedágio. Já pagamos IPVA para que seja feito melhorias nas estradas”, disse.
Apoio da Frepap Ainda segundo Coringa, a Frepap-LN (Frente Parlamentar do Litoral Norte) deve defender a bandeira contra o pedágio.“Como ocorreu com a luta pela instalação do Hospital Regional, a Frente deve se movimentar para evitar a cobrança de pedágio”, apontou. O vereador Ernaninho explicou que o governador, durante reunião com a Frepap-LN, com a presença do deputado Vaz de Lima (PSDB), afirmou que não haveria a cobrança de pedágio. “Espero que a nova diretoria da Frepap-LN faça pressão contra essa iniciativa como fez a anterior”, concluiu.
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