Segundo a prefeitura do município, pelo menos mil residências estão interditadas na região. Tragédia completa um mês neste domingo (19)
Neste domingo (19) completa um mês da tragédia das chuvas no Litoral Norte de São Paulo, que deixou 65 mortos e um rastro de destruição.
São Sebastião, a cidade que mais sofreu com a chuva recorde, possui no momento cinco novas áreas de risco. De acordo com matéria publicada no Portal UOL, a estimativa da prefeitura do município é de que pelo menos mil residências estejam interditadas na região. Áreas na Vila Sahy, Juquehy, Camburi, Baleia e Baleia Verde passaram a ser consideradas com risco de deslizamentos e desmoronamentos.
Segundo Wagner Barroso, coordenador da Defesa Civil de São Sebastião, em entrevista ao UOL, antes da tragédia de 19 de fevereiro a cidade possuía nove mil pessoas vivendo em áreas de risco. Não há um cálculo atualizado sobre a situação atual, mas segundo o prefeito Felipe Augusto (PSDB), “houve uma série de escorregamentos em áreas em que nunca imaginávamos e há um novo redesenho do risco".
“Com as fortes chuvas, temos novas áreas de risco porque o relevo dos morros foi alterado, os rios e os corpos d'água tomaram novos caminhos”, complementou Felipe Augusto.
Um exemplo disso é na Baleia, na Costa Sul de São Sebastião, região que mais sofreu com as fortes chuvas. Até casas de alto padrão, construídas próximas a encostas, estão em áreas consideradas agora de risco.
Ainda em declaração ao UOL, Wagner Barroso disse: “Estamos avaliando casa por casa para estabelecer um grau de risco mediante os processos geológicos que se instalaram. Não é uma fiscalização estrutural da moradia, é uma vistoria da possibilidade de novos deslizamentos no entorno."
*Com informações de Portal UOL
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