UM MÊS DA TRAGÉDIA DAS CHUVAS

São Sebastião tem cinco novas áreas de risco após um mês da tragédia das chuvas

Segundo a prefeitura do município, pelo menos mil residências estão interditadas na região. Tragédia completa um mês neste domingo (19)

Da redação
Publicado em 19/03/2023, às 11h14 - Atualizado às 11h21

FacebookTwitterWhatsApp
Chuvas recordes alteraram relevo dos morros, segundo o prefeito Felipe Augusto São Sebastião tem cinco novas áreas de risco após um mês da tragédia das chuvas Área de deslizamento de terra em São Sebastião, próximo à residências - Amanda Perobelli/REUTERS
Chuvas recordes alteraram relevo dos morros, segundo o prefeito Felipe Augusto São Sebastião tem cinco novas áreas de risco após um mês da tragédia das chuvas Área de deslizamento de terra em São Sebastião, próximo à residências - Amanda Perobelli/REUTERS

Neste domingo (19) completa um mês da tragédia das chuvas no Litoral Norte de São Paulo, que deixou 65 mortos e um rastro de destruição. 

São Sebastião, a cidade que mais sofreu com a chuva recorde, possui no momento cinco novas áreas de risco. De acordo com matéria publicada no Portal UOL, a estimativa da prefeitura do município é de que pelo menos mil residências estejam interditadas na região. Áreas na Vila Sahy, Juquehy, Camburi, Baleia e Baleia Verde passaram a ser consideradas com risco de deslizamentos e desmoronamentos. 

Segundo Wagner Barroso, coordenador da Defesa Civil de São Sebastião, em entrevista ao UOL, antes da tragédia de 19 de fevereiro a cidade possuía nove mil pessoas vivendo em áreas de risco. Não há um cálculo atualizado sobre a situação atual, mas segundo o prefeito Felipe Augusto (PSDB), “houve uma série de escorregamentos em áreas em que nunca imaginávamos e há um novo redesenho do risco".

“Com as fortes chuvas, temos novas áreas de risco porque o relevo dos morros foi alterado, os rios e os corpos d'água tomaram novos caminhos”, complementou Felipe Augusto. 

Um exemplo disso é na Baleia, na Costa Sul de São Sebastião, região que mais sofreu com as fortes chuvas. Até casas de alto padrão, construídas próximas a encostas, estão em áreas consideradas agora de risco.

Ainda em declaração ao UOL, Wagner Barroso disse: “Estamos avaliando casa por casa para estabelecer um grau de risco mediante os processos geológicos que se instalaram. Não é uma fiscalização estrutural da moradia, é uma vistoria da possibilidade de novos deslizamentos no entorno."

*Com informações de Portal UOL

Leia também: Famílias desalojadas começam a retornar para casa em São Sebastião

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!