São Sebastião ganha área de proteção ambiental com mais de um milhão de m²

Costa Norte
Publicado em 23/08/2013, às 19h37 - Atualizado às 14h05

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Na região, uma das mais belas da costa brasileira, várias espécies estavam sob ameaça

As badaladas praias da Baleia e Barra do Sahy, na costa sul de São Sebastião, litoral norte paulista, uma das mais belas regiões da costa brasileira, ganham um novo status em sua formação, a Área de Proteção Ambiental (APA) Baleia/Sahy. Comparada ao pantanal mato-grossense dentro da planície costeira, devido a suas riquezas naturais e à sua biodiversidade, a APA Baleia/Sahy tem a finalidade de proteger o uso racional e disciplinado dos recursos ambientais, como suas águas e os ecossistemas costeiros e marinhos. Para evitar a degradação e a poluição da região, é preciso inibir a caça predatória, fomentar o turismo ecológico e promover o desenvolvimento sustentável do município. Com mais de um milhão de metros quadrados, a APA contará com três setores: o de proteção ambiental, e as zonas de amortecimentos 1 e 2, ensejando a regulamentação de atividades como pesquisa científica, manejo sustentado de recursos marinhos necessários à garantia de qualidade de vida das comunidades tradicionais, pesca amadora e esportiva, moradia e extrativismo, ecoturismo e mergulho, além de educação ambiental relacionada à conservação da biodiversidade. O projeto, de autoria do Executivo, também será inscrito no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação do Ministério do Meio Ambiente (CNUC). O prefeito Ernane Primazzi destacou que todo o diagnóstico do local foi elaborado por técnicos da prefeitura, o que possibilitou a criação desta nova Unidade de Conservação. "Um marco, uma grande conquista não apenas para o município, mas para o meio ambiente", comemorou. Ainda de acordo com o prefeito, ao longo do tempo, a área sofreu pressão imobiliária e ambiental, o que motivou a criação da APA. “É uma reserva ecológica dentro de São Sebastião com espécies da fauna e da flora de grande importância ao ecossistema”, disse Primazzi. Para ele, esse formato permite o uso de instrumentos jurídicos para uma fiscalização mais efetiva.

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