CALAMIDADE PÚBLICA

São Sebastião estende estado de calamidade pública causado pelas chuvas de fevereiro

Decreto que anunciava a cidade em situação de emergência terminou ontem (18) e foi renovado por mais 180 dias

Da redação
Publicado em 19/08/2023, às 17h23 - Atualizado às 17h24

FacebookTwitterWhatsApp
Desastre que atingiu 18 bairros deixou mais de 3 mil desabrigados e desalojados, 64 mortes e 26 resgates Tragédia no litoral norte Área de desmoronamento em São Sebastião - Divulgação/Defesa Civil Estadual
Desastre que atingiu 18 bairros deixou mais de 3 mil desabrigados e desalojados, 64 mortes e 26 resgates Tragédia no litoral norte Área de desmoronamento em São Sebastião - Divulgação/Defesa Civil Estadual

A cidade de São Sebastião, localizada no litoral norte de São Paulo, estendeu neste sábado (19) o estado de calamidade pública causado pelas chuvas intensas que assolaram o município nos dias 18 e 19 de fevereiro deste ano.

A decisão foi tomada pela Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Urbana (SEGUR), por meio do Decreto n° 8.960/2023, que declara a Situação de Emergência nas áreas afetadas pelo desastre terá validade de 180 dias.

De acordo com a administração municipal, o decreto vem na sequência do término da vigência do decreto de calamidade pública, nº 8.777/2023, que havia sido estabelecido no mês do desastre para enfrentar as consequências das chuvas.

A nova medida abrange oito bairros do município: Barra do Una, Juquehy, Barra do Sahy, Baleia, Cambury, Boiçucanga, Toque-Toque Grande e Itatinga. Essas áreas ainda enfrentam situações de anormalidade decorrentes do desastre e requerem a mobilização de recursos e serviços para recuperação.

Histórico

Ainda de acordo com a prefeitura, a cidade foi afetada por um dos maiores eventos climáticos do país, quando registrou um volume excepcional de chuva, de mais de 680 milímetros, em seis horas, no Carnaval de 2023.

Durante a catástrofe, 100 quilômetros de rodovias foram afetados, houve mais de 80 pontos de bloqueio, 35 km de áreas foram destruídas, há quase 700 cicatrizes nas encostas da Serra do Mar, mais de 500 ruas foram atingidas em 18 bairros, houve mais de 3 mil desabrigados e desalojados, 64 (22 homens, 19 mulheres e 23 crianças) perderam a vida e 26 pessoas foram resgatadas com vida.

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!