Felipe Augusto (PSDB) moveu uma ação judicial cobrando direitos trabalhistas de férias e 13º salário que ele mesmo não pagou e não tirou. Prefeito cobra R$ 247 mil, mas valores devem chegar a mais de R$ 360 mil com juros e correção. Ele também quer que a cidade pague os honorários do seu advogado, avaliados em R$ 70 mil
Da redação
Publicado em 13/04/2022, às 16h54 - Atualizado às 17h18
O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), foi à Justiça para cobrar da prefeitura direitos trabalhistas de férias e 13º salário que não foram pagas a ele mesmo.
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O chefe do Executivo sebastianense quer receber os valores referentes entre os anos de 2017 e 2021.
Nesse período, o prefeito não tirou férias e também não pagou o 13º salário a ele mesmo.
Os valores são altos. Felipe Augusto moveu ação judicial cobrando R$ 247 mil dos cofres públicos. Com juros e correção monetária, esse valor pode passar de R$ 360 mil.
O prefeito quer ainda que a cidade pague os honorários do seu advogado, avaliados em torno de R$ 70 mil, além das taxas do processo.
Felipe Augusto ainda pode gozar dos direitos trabalhistas que cobra. Para isso, o vice-prefeito precisa assumir para que o chefe do Executivo tire férias. Mas o prefeito quer a conversão dos direitos em dinheiro.
De acordo com informações do jornalista Helton Romano, o juiz Guilherme Kirschner quer saber se existe algum processo interno na Prefeitura, que tenha indeferido os pedidos de Felipe Augusto, antes de tomar qualquer decisão.
“Surpreendido com a determinação do juiz, o advogado do prefeito, no dia 25 de março, pediu prazo de dois meses, alegando que Felipe estava fora do país. O juiz concedeu o prazo, apesar de o prefeito ter retornado de Portugal no mesmo dia”, afirma o jornalista.
“Embora não tenha tirado férias, formalmente, nos últimos cinco anos, há notícias de viagens de lazer para o Havaí, Miami e Cancun, além de outros diversos destinos visitados sob o pretexto de participação em feiras de turismo”, concluiu Romano.
O Portal Costa Norte entrou em contato com a prefeitura de São Sebastião para um posicionamento oficial sobre o caso, mas não houve retorno até o fechamento desta publicação, às 17h.
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