Hospital Regional será cobrado por Ernane em reunião da RM Vale

O prefeito de São Sebastião Ernane Primazzi participa neste sábado (24), na cidade de Taubaté, da reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RM Vale), com a presença do governador do Estado Geraldo Alckmin. O encontro tem como assunto principal a criação do fundo de recursos para a Região Metropolitana. Contudo, Primazzi adiantou que irá aproveitar a oportunidade para cobrar do governador definições em relação ao hospital regional, destinação de resíduos sólidos e liberação das verbas para a reconstrução das pontes nos bairros da Costa Sul, além da prometida construção de habitações populares pela CDHU nas áreas já apresentadas pela prefeitura. “Todos esses assuntos já foram discutidos anteriormente junto ao governo do estado. Precisamos de definições rápidas, pois são ações necessárias e que atendem carências que afetam diretamente a população”, enfatizou o prefeito. Já a obra de construção do contorno sul, que tem em seu traçado a maior preocupação do chefe do poder Executivo, principalmente em relação às desapropriações de casas nos bairros da Topolândia, Itatinga e Olaria, já está sendo tratada diretamente com o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço. “Tive uma reunião com o presidente da Dersa e as alterações necessárias solicitadas pelo município já avançaram bastante”, disse o prefeito.

Royalties De Taubaté, Primazzi segue para o Rio de Janeiro, onde tem compromissos na Agência Nacional de Petróleo e na Transpetro, juntamente com os prefeitos de Ilhabela, Toninho Collucci, e de Ubatuba, Mauricio Moromizato. Primazzi, que também preside a Associação Brasileira de Municípios com Terminais Marítimos, Fluviais e Terrestres de Embarque e Desembarque de Petróleo e Gás Natural (Abramt) lembrou que o município sofreu com a queda da quota-parte municipal do ICMS, que teve seu valor adicionado zerado pela Petrobras em 2012, o que representou uma perda de R$ 20 milhões anuais na receita da cidade. “Essa questão precisa ser reavaliada pela empresa, que nos prometeu uma nova análise em seus estudos”, finalizou.