Ex-Instituto Medina amanhece vandalizado em Maresias: “Fora Simone!”

O imóvel que era usado para atividades do Instituto Gabriel Medina amanheceu, neste fim de semana, vandalizado. “A ganância acabou com o Instituto. Fora Simone Medina”, escreveu o autor da pichação, em forma de protesto pelo encerramento do projeto, em Maresias, São Sebastião (SP).

A coluna do jornalista Léo Dias, no Metrópoles, noticiou que o instituto havia sido fechado devido aos desentendimentos entre o campeão Gabriel Medina e a mãe dele, Simone Medina.

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De acordo com o colunista, Simone afirma que o surfista tinha exigido que ela e o marido renunciassem aos cargos que tinham no instituto. Segundo moradores de Maresias, o desmonte do local começou a ser feito na quarta-feira (15/9), dia seguinte ao que Gabriel Medina venceu conquistou o tricampeonato mundial de surfe. O jornalista recebeu fotos do local na sexta-feira (1º).

Instituto Gabriel Medina

O Instituto Medina tinha o objetivo de promover educação e esporte para crianças da região, inclusive com aulas de surfe; além de fazer doações de cestas básicas e patrocinar atletas locais.

A sede conta com 336m², de frente para o mar, em local estrategicamente escolhido: onde o ídolo do surf aprendeu a pegar ondas. A estrutura contava com sala de aula, tech lab (em parceria com a Microsoft), piscina (para natação e apneia), sala de musculação, e até mesmo cama elástica para treinamentos de aéreos. Havia, também, um palanque para treinos nas ondas e simulação de baterias, e um acervo das conquistas de Gabriel.

Instituto a venda

Em uma entrevista ao jornalista Demétrio Vecchioli, do Uol, Simone diz que o prédio do instituto é dela e ela faz dele o que bem quiser. Se quer vender, ninguém tem nada a ver com isso. Mas nem sempre foi assim.

O imóvel, que também era uma loja de surfwear, foi comprado por Gabriel quando que ele ganhou seu primeiro título mundial no surfe e sonhava em, de alguma forma, devolver à comunidade de Maresias um pouco do que recebeu dela. Na época, segundo diversas fontes, ele pagou R$ 1,2 milhão ao antigo proprietário e R$ 200 mil ao dono da antiga loja, pelo ponto.

Porém, de acordo com o colunista, o prédio do instituto é um dos imóveis que ficou com Simone e Charles em um acordo "amigável", fechado recentemente entre o casal e o surfista depois de uma ação na Justiça, provocada pela mãe.

Agora, é Simone, a mãe dele, quem coloca à venda o prédio, reformado para servir ao instituto. Inicialmente, ela queria R$ 10 milhões pelo terreno de 800 metros, estritamente comercial, com uma saída para a pista e outra para a praia. Agora, topa fechar negócio por R$ 8 milhões. Há quem diga que ela já recebeu oferta de R$ 7 milhões, mas não fez negócio.

O Portal Costa Norte solicitou um posicionamento oficial ao Instituto Gabriel Medina, mas não recebeu respostas até o fechamento desta matéria.

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