A Secretaria das Administrações Regionais de São Sebastião liberou recentemente a circulação de ônibus de linha e escolares sobre a ponte entre os bairros Baleia e Barra do Sahy, ambos na Costa Sul da cidade. O tráfego de caminhões de até 15 toneladas também é permitido no local.
A equipe responsável pela recuperação da ponte, que tem cerca de 30m de extensão, ainda precisa concluir a construção da passarela destinada aos pedestres e ciclistas, que passou a ser junto à ponte.
Prazo
Em seguida, de acordo com o assessor municipal, Jorge Paulo Pereira, será passado um produto (veneno) na madeira para evitar cupim, pintar toda a estrutura com esmalte e implantar uma luminária no centro do equipamento para oferecer mais segurança durante a noite. “O serviço fica pronto nos próximos dias”, garantiu Pereira.
Aprovações
O retorno da ponte, conforme a prefeitura teve a aprovação dos moradores, que reivindicavam a medida há alguns anos. “Agora o tempo gasto para se chegar a nossa casa será bem menor. Tínhamos muita dificuldade, principalmente em dias de chuva”, disse o caseiro Antônio Maria da Silva, de 68 anos, que reside na Baleia há 13 anos.
O pintor José Fernando da Silva, 24, também falou a respeito. “A volta que os ônibus faziam é muito demorada e atrapalhava o horário de serviço”, lembrou ele, que faz o trajeto diariamente e mora na Vila Sahy.
Pedestres e ciclistas
A prefeitura informou ainda que enquanto a passarela não é concluída, a passagem dos pedestres e ciclistas deve ser efetuada pelo rodeiro destinado aos veículos automotores, cujos condutores devem ter total atenção.
Trabalhos
A volta do tráfego de ônibus só foi possível após o reforço do equipamento, com a colocação de mais sete perfis metálicos de 14m de comprimento. Houve necessidade, também, de se cravar nove peças de eucalipto (8m cada) no leito do rio Sahy, além da substituição de todo o madeiramento antigo do rodeiro, entre outras medidas.
O estado de conservação da ponte estava em péssimas condições, o que impedia a circulação do transporte coletivo. Até 2009, ela sofreu constantes interdições em função do trânsito de caminhões com excesso de carga.
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