Usuários de PSs aprovam atendimento do Posso Cuidar

Costa Norte
Publicado em 17/10/2014, às 15h05 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h25

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Após dez dias de funcionamento, o programa Posso Cuidar, da Secretaria de Saúde, já rende os primeiros elogios da população.

Após dez dias de funcionamento, o programa Posso Cuidar, da Secretaria de Saúde, já rende os primeiros elogios da população. O programa tem como o objetivo humanizar e agilizar a recepção da população que procura atendimento nos três prontos-socorros e hospitais municipais da cidade. Ao todo, 27 estudantes dos cursos de psicologia, enfermagem, assistência social, biomedicina e farmácia, com perfil de bons comunicadores, fazem parte do Posso Cuidar. Eles ficam nas recepções das unidades (três prontos-socorros, maternidade Dr. Silvério Fontes e hospital Dr. Arthur Domingues Pinto) e passam orientação, fazem o primeiro acolhimento e tiram dúvidas dos usuários. Eles são identificados com crachá, além de usar um colete verde com o nome do programa. A aposentada Joana Tavares, 80 anos, moradora do Rádio Clube, que levou o marido para ser atendido no PS da Zona Noroeste, disse: "Precisei de informações e fui muito bem orientada pelas meninas. O atendimento foi nota mil". A dona de casa Maria Isabel Campos Torres, 67 anos, elogiou a rapidez na resolução do seu caso, no pronto-socorro da Zona Leste. "Na minha situação, fui informada pela estagiária sobre todo o procedimento. Acho que essa iniciativa vai ajudar a dar mais rapidez nos atendimentos". No pronto-socorro central, o encarregado elétrico Júlio César Matos de Souza, 37 anos, aguardava na fila dos raios-X e disse que estava com dificuldade de entender o que dizia o prontuário. "Fui abordado pela estagiária do Posso Cuidar, que me encaminhou para o setor correto. Foi rápido e me ajudou". A dona de casa Marilu Ortiz, 36 anos, trouxe a mãe, de 78 anos, para ser atendida no PS Central. "O atendimento na chegada foi rápido e era o que faltava para melhorar ainda mais o serviço de saúde de Santos". Os estagiários têm carga horária de 4 horas. Cada um recebe uma bolsa-auxílio no valor de R$ 499,95, mais auxílio-alimentação de R$ 167,20 e vale-transporte de R$ 5,80/dia, totalizando R$ 783,15/mês. "O que a gente percebe é que muita gente chega estressada. Aí nós abordamos a pessoa, explicamos o nosso objetivo e, na maioria das vezes, ela entende e fica mais tranquila", diz Bárbara Neves dos Santos, 19 anos, estudante de psicologia, e que presta serviço no PS da Zona Noroeste. A estudante de psicologia Mariana Bento Galvão, 19 anos, que está no PS central, conta que muitas pessoas chegam à procura de informações básicas. "Aí explicamos que o pronto-socorro é um local para atendimento de casos de urgência e emergência e que os casos são classificados de acordo com a gravidade". Tamires Silvério Figueiredo, 19 anos, presta atendimento no PS da Zona Leste. Para ela, que também estuda psicologia, a maior recompensa é saber que a pequena ajuda prestada vai auxiliar na solução do problema do paciente. "Nosso trabalho é importante, na medida em que ajuda em outros trabalhos".

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