COVID-19

Trabalhadores do Porto de Santos ameaçam greve em manifesto por vacinas

Ações semelhantes aconteceram em portos de todo Brasil. Presidente do Sindaport confirmou haver data para possível paralisação

da Redação
Publicado em 07/05/2021, às 15h19 - Atualizado às 16h27

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Manifestantes ressaltaram a essencialidade não só do trabalho no porto, em si, mas de todos do setor - Reprodução/ Prefeitura de Guarujá
Manifestantes ressaltaram a essencialidade não só do trabalho no porto, em si, mas de todos do setor - Reprodução/ Prefeitura de Guarujá

Profissionais que atuam no Porto de Santos, no litoral paulista, se manifestaram pela vacinação da categoria contra a covid-19 e cogitam greve caso o pedido não seja acatado. Ações semelhantes aconteceram em portos de todo o Brasil na manhã de quarta-feira, 7.

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Na Baixada Santista as reivindicações foram em frente à sede da Autoridade Portuária de Santos – SPA (sigla em inglês), sendo coordenado pela Unidade Portuária, entidade que reúne os dois principais sindicatos.

Os manifestantes ressaltaram a essencialidade não só do trabalho no porto, em si, mas de todos do setor. 

O presidente do Sindaport – Sindicato dos Empregados na Administração Portuária Everandy Cirino confirmou haver uma data para uma possível paralisação.

“Se o governo estadual ou municipal não definir uma data para vacinação, nós vamos fazer uma greve, esse será o primeiro ato”.

Ele também destacou o comprometimento dos trabalhadores, que continuam expostos ao vírus.

“Desde o início da pandemia, os trabalhadores estiveram na linha de frente da movimentação portuária. Nenhum terminal e nenhum navio teve a operação prejudicada por causa dos portuários. Porém, até agora, a categoria aguarda pela vacina. Estamos preocupados com a nossa vida”, disse. 

Grupo prioritário

Em janeiro, o Ministério da Saúde, à época comandado por Nelson Teich, elaborou um informe técnico, que incluía os trabalhadores no grupo prioritário para a vacinação contra a covid-19. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, inclusive classificou a inclusão como uma “grande notícia para a categoria".

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