As queixas vieram de pessoas que buscaram atendimento na policlínica da Aparecida
A vacina bivalente está sendo oferecida em mais de 30 policlínicas para a população com idade a partir dos 55 anos em Santos, porém uma delas tem gerado reclamações: a Policlínica da Aparecida. A queixa? A demora no atendimento.
Segundo o advogado e jornalista Marcelo Pavão, na manhã de hoje (26), o local estava cheio. Pessoas reclamavam que estavam há mais de uma hora esperando para receber o imunizante. “As pessoas que estão aqui são idosas, com necessidades especiais, trabalhadores; enfim, está cheio de gente que está passando a manhã toda para vacinar, algo que deveria ser rápido”, afirmou.
Pavão foi à unidade para receber a dose da bivalente e inconformado com a situação questionou a administração sobre a demora e foi informado por um dos funcionários que o problema era no sistema (software do governo estadual) que estava lento. Contudo, conversando com uma das pessoas que aguardavam atendimento, o jornalista ouviu que os atrasos são corriqueiros naquela policlínica. Pavão saiu do local sem o imunizante.
Entretanto, horas depois, no período da tarde, o jornalista se dirigiu à policlínica da Conselheiro Nébias, na Encruzilhada, e o atendimento foi bem diferente. “Entre chegar, me identificar, esperar as pessoas tomarem a vacina, receber o imunizante e sair, eu não fiquei sequer 10 minutos,” disse.
Procurada, a prefeitura de Santos disse por e-mail que não há mais filas na policlínica da Aparecida. “A unidade é uma das mais procuradas para a vacinação e hoje de manhã foi registrada instabilidade na informatização, que impactou no tempo de espera". A assessoria reforça que o problema na demora para a vacinação foi pontual.
Além do grupo com mais de 55 anos, pessoas com comorbidades a partir de 12 anos, pessoas imunossuprimidas a partir dos 12 anos, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde (inclusive residentes e estagiários), pessoas que vivem em instituições de longa permanência (ILPIs) e abrigados a partir de 12 anos de idade, funcionários destas instituições e quilombolas podem tomar a vacina.
Outras informações podem ser obtidas no site www.santos.sp.gov.br
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