Aplicativo acessado por QR Code permitirá ver a embarcação Kasato Maru em tamanho real
Da redação
Publicado em 15/06/2023, às 09h20 - Atualizado às 09h58
O Kasato Maru, navio que trouxe os primeiros imigrantes japoneses ao Brasil há 115 anos, em 1908, vai surgir em 3D no Novo Quebra-Mar, em Santos, a partir de domingo (18).
Ao baixar um aplicativo e apontar o smartphone ou o tablet para um QR Code, santistas e turistas terão a incrível experiência de ver surgir, em tamanho real na tela do aparelho, a emblemática embarcação.
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O lançamento do aplicativo acontece a partir das 10h e é uma das atrações das comemorações preparadas pela prefeitura de Santos para celebrar os 115 anos da imigração japonesa no Brasil.
O jornalista e pesquisador Sergio Willians colaborou no desenvolvimento do aplicativo para a empresa de tecnologia Criando Valor, que trabalha com realidade aumentada e inteligência artificial, em parceria com a prefeitura. “Teremos três novas experiências no Novo Quebra-Mar; duas ligadas ao Kasato Maru, com versões em Português, Inglês e Japonês”.
Na segunda experiência ligada ao Kasato Maru que o aplicativo permitirá no Novo Quebra Mar, o usuário tem que estar perto da Praça das Gerações. Em uma maquete digital, o navio aparecerá na tela em forma tridimensional, com realidade aumentada, atracando no famoso Armazém XVIII, podendo ser visto em detalhes, de vários ângulos, no convés, na proa e na popa, por exemplo.
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O aplicativo permitirá ainda que o usuário tenha acesso a informações completas dos principais equipamentos do Parque Roberto Mário Santini, no Novo Quebra Mar. Para isso, basta clicar nos pontos indicados com a letra “i” e saber detalhes de cada atração.
A história dos japoneses no Brasil começa no dia 18 de junho de 1908, quando 781 imigrantes chegaram ao Porto de Santos no navio Kasato Maru, após mais de 50 dias em alto-mar. Depois, outros navios vieram trazendo mais nipônicos para o país. Na Segunda Guerra Mundial, a situação para japoneses e seus descendentes se complicou porque Brasil e Japão ficaram em lados opostos no conflito.
A ocupação em Santos se deu principalmente em bairros como Ponta da Praia, Campo Grande, Marapé, Macuco e Aparecida, onde construíram chácaras e sítios com plantação de hortifrutis. A pesca foi outra tradição não abandonada por aqui.
Como forma de homenagear os pioneiros, a Associação Japonesa de Santos analisa uma lista de 150 famílias que serão homenageadas, em data a ser definida, com a entrega de certificados, comprovando que os antepassados vieram no Kasato Maru.
Dia 16 (sexta-feira), 11h - abertura da exposição de fotos 115 anos Imigração Japonesa Santos-Brasil. Segue até 18 de julho. Local: Outeiro de Santa Catarina (rua Visconde do Rio Branco, 48, Centro)
Dia 17 (sábado), das 14h às 15h30 - exibição do documentário Okinawa Santos. Local: Museu Pelé (Largo Marquês de Monte Alegre, 1, Valongo)
Dia 18 (domingo), 9h - deposição de flores no túmulo de Sakae Mine. Local: Cemitério do Paquetá (rua Doutor Cochrane s/nº, Paquetá)
Dia 18 (domingo), 10h - deposição de flores no Monumento do Imigrante Japonês e no Monumento 18 de Junho. Local: Novo Quebra-Mar, José Menino
Dia 8 de julho (sábado), das 16h às 18h - exibição e debate do documentário Onde as Ondas Quebram. Local: Associação Japonesa de Santos (rua Paraná, 129, Vila Mathias).
Leia também: Santos: exposição sobre os 115 anos da imigração japonesa começa na sexta (16)
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