SAÚDE NO LITORAL

Santos chega a 18 casos confirmados de varíola dos macacos

Além dos casos confirmados, há seis pacientes suspeitos em isolamento domiciliar aguardando resultado de exames enviados ao Instituto Adolfo Lutz

Da redação
Publicado em 23/09/2022, às 15h16 - Atualizado em 24/09/2022, às 17h19

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Estado de São Paulo concentra mais de 75% dos casos de varíola dos macacos do Brasil Varíola dos macacos - Divulgação
Estado de São Paulo concentra mais de 75% dos casos de varíola dos macacos do Brasil Varíola dos macacos - Divulgação

A Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep), da Secretaria de Saúde de Santos (SP), registrou, nesta sexta-feira (23), mais um caso da varíola dos macacos, totalizando 18 confirmados entre residentes na cidade.

Segundo informou a secretaria ao Portal Costa Norte, todos os infectados são homens adultos e sem sinais de gravidade da doença. Destes, 14 já cumpriram o período de isolamento e estão recuperados.

Santos ainda possui seis casos suspeitos, em isolamento domiciliar, enquanto aguardam o resultado de exames enviados ao Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência do governo estadual.

Ainda de acordo com a secretaria, todos os residentes em Santos com casos confirmados ou suspeitos da doença são acompanhados pela Seviep. A pessoa que identificar algum dos sintomas (ver abaixo) deve procurar a policlínica de referência do seu bairro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, ou ir a uma das três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Cidade que funcionam todos os dias (24 horas).

Sintomas

Os primeiros sinais da doença após a infecção costumam ser febre, fraqueza, fadiga e dor muscular, de cabeça, nas costas e nos gânglios (especialmente atrás da orelha e da cabeça). Depois de três dias, surgem erupções na pele a partir do local da infecção primária que se espalham rapidamente para outras partes do corpo.

As lesões continuam a progredir, geralmente dentro de 12 dias, para uma aparência mais sólida (pápula). O infectado deixa de contaminar outras pessoas após o desaparecimento das lesões.

Prevenção

Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele. Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença. Higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel se tiver contato próximo com pessoa supostamente doente. Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais. O uso de máscaras para proteção contra gotículas respiratórias (partículas virais/aerossóis) é indicado no cuidado ou proximidade de pessoas infectadas. 

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