Você já ouviu falar de Nia? Com certeza, não. Em inglês, NIA significa “Now I Am”, traduzido, Agora Eu Sou. Para melhor entender vamos saber o que significa, na prática, a sigla do título. NIA é uma prática de movimento baseada na sensorialidade. A técnica tem o intuito de dar ao corpo mais saúde, já que leva o praticante à conexão com seu corpo-mente, com suas emoções e seu espírito. Razão porque pode também ser traduzido em Integração e Ação Neuromuscular. A prática de NIA transcende categorias de idades e formas corporais. Toda experiência vivida na sala de aula pode ser adaptada às habilidades e necessidades individuais. O praticante é convidado a dar um passo à sua própria jornada de descoberta do prazer e assim transformar o jeito que sente, aparenta, pensa e vive. O NIA foi criado a partir da inspiração nas artes marciais, tais como Tai Chi Chuan, Tae Kwon Do e Aikido, bem como na Dança Moderna, na técnica Isadora Duncan Technique e no Jazz, além de artes de cura, como Feldenkrais Method, Alexander Technique e Yoga. Ao se mover com cada uma dessas formas, adiciona-se um novo sabor a cada aula e isso permite ao praticante explorar e estimular todos os seus aspectos. “O que faz o método NIA ser tão maravilhoso é perceber a conexão que os praticantes adquirem com os movimentos. Eles ficam totalmente conectados com o prazer. Esquecem seus medos, suas inibições e se entregam ao momento relaxando corpo e mente. É extraordinário observar uma pessoa redescobrir a conexão com sua graça e poder ao praticar NIA”, explica Virgínia Spósito de Souza, instrutora de NIA Whit Belt, socióloga, mestre em Artes pela Unicamp e Reikiana Master pela Humaniversidade, que trouxe o método para a região. Para a instrutora santista, NIA é baseado em maneira do corpo, “que é um método de usar o corpo de acordo com seu design e função inerentes”.
Princípios Segundo Virginia, o corpo é guiado por cinco princípios fundamentais: 1) o corpo vive da facilidade da sua dinâmica. Esta dinâmica é a capacidade de executar um movimento com a máxima eficiência e mínimo esforço; 2) o corpo exige um equilíbrio. Quando se equilibra igualmente os movimentos da esquerda para a direita e de cima para baixo, se consegue equilibrar os músculos, o sistema esquelético, o tecido conjuntivo, assim como o cérebro e o sistema nervoso periférico; 3) o corpo é composto de energias Yin e Yang. Yin é o soft, o feminino, a energia dirigida para dentro, que se manifesta em movimentos suaves e melódicos. Yang é o mais difícil - é o masculino, a energia dirigida para fora, refletida em explosivos movimentos rítmicos; 4) a maneira de o corpo exigir mobilidade simultânea e estabilidade. As treze principais juntas do corpo (dois punhos, dois cotovelos, dois ombros, dois quadris, dois joelhos, dois tornozelos e uma coluna) são projetados para diferentes graus de mobilidade e estabilidade; 5) o corpo revela o seu próprio caminho de duas maneiras: através do seu design e da função de feedback (o retorno das ações empreendidas). Serviço: aulas no Studio Clarisse Kabbach, localizado na Rua Euclides da Cunha, 23, Gonzaga, ao lado do Shopping Miramar. Sempre as quartas e sextas-feiras, a partir das 19 horas. Informações adicionais pelo telefone (13) 3011-9415.
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