“Pessoas mal-intencionadas” embaixo das escadas e rachaduras nas placas de granito são as principais queixas dos usuários
A polêmica da nova passarela de pedestres que embarcam e desembarcam nas lanchas de travessia entre Santos e Guarujá ganhou um capítulo. Desta vez o projeto que tem como objetivo eliminar o conflito entre pedestres, ferrovias e trânsito, apresentou rachaduras na estrutura e preocupou os mais de 20 mil usuários que circulam diariamente pelo local.
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Inaugurada no dia 16 de janeiro, a passarela localizada no Centro de Santos, próximo à Alfândega, já coleciona diversas reclamações, como elevador inoperante, rampa estreita para subir com bicicletas e escadaria 'muito inclinada'.
Além do caso das rachaduras, apresentado nesta semana, mulheres relataram desconforto em relação aos vãos entre os degraus da escadaria, pois já flagraram “pessoas mal-intencionadas” posicionadas embaixo da escadaria as observando.
“Horrível essa nova passarela, muitos usuários têm que levar a bicicleta no braço porque o espaço para isso é muito íngreme. Elevador já apresentou falha, degraus em granito já com rachaduras. Isso porque não tem dois meses ainda”, disse um usuário da plataforma.
Por outro lado, o munícipe Daniel Ferreira rebateu a posição de alguns e disse que deveriam deixar como era, pois "esse povo só sabe reclamar".
"Esse povo só sabe reclamar, tinha que deixar como estava, esperar a manobra de vagões por uns 20 minutos mais ou menos esperando e em dia de chuva sem estrutura nenhuma”, desabafou.
Em nota enviada à imprensa, Rumo - a empresa responsável pela manutenção da passarela - afirmou que realizou uma vistoria técnica com o intuito de verificar os problemas apontados.
"Não existe qualquer risco na utilização das escadas apesar da ocorrência de rachaduras superficiais em algumas placas de granito, dado que estas não possuem função estrutural”, disse a Rumo.
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Sobre as denúncias de mulheres que afirmaram flagrar pessoas embaixo das escadas observando quem passa, a empresa disse que apresentou um projeto para o fechamento dos vãos e aguarda a aprovação das entidades responsáveis para a contratação da obra, que tem prazo previsto de execução de 60 dias, a partir da aprovação.
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