DE OLHO

Quiosques da orla de Santos são inspecionados por força-tarefa

Inspeção conferiu codições de higiene e documentação dos 67 quiosques da orla santista

Da redação
Publicado em 21/05/2023, às 09h22

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Foram expedidas 23 intimações referentes à documentação incompleta. Não houve necessidade de aplicação de nenhuma multa Quiosques da orla de Santos são inspecionados por força-tarefa Agentes da força-tarefa chegam a quiosque da orla de Santos - Carlos Nogueira/Prefeitura de Santos
Foram expedidas 23 intimações referentes à documentação incompleta. Não houve necessidade de aplicação de nenhuma multa Quiosques da orla de Santos são inspecionados por força-tarefa Agentes da força-tarefa chegam a quiosque da orla de Santos - Carlos Nogueira/Prefeitura de Santos

Todos os 67 quiosques da orla de Santos passaram por inspeção de uma força-tarefa da prefeitura municipal, para conferir as condições sanitárias. 

A ação, que aconteceu entre os dias 15 e 19 de maio teve resultado positivo, pois nenhum estabelecimento apresentou irregularidades de ordem sanitária, segundo a administração municipal.

“O resultado demonstra que há uma maior conscientização por parte dos permissionários quanto à manutenção e o funcionamento dos quiosques, de modo geral”, disse a chefe da Vigilância Sanitária, Ana Paula Valeiras. “Enxergamos isso como um avanço. Sinal de que nosso trabalho de orientar vem dando certo. Os procedimentos estão sendo satisfatórios”.

As equipes reuniram integrantes de três seções: 20 da Vigilância Sanitária (Sevisa), que verifica os detalhes dos estabelecimentos; 10 da Controle de Vetores (Secove), para procurar focos de mosquitos da dengue, chikungunya ou zika; quatro da Controle de Zoonoses (Sevicoz), que observa possíveis infestações de ratos. Não foram identificados pontos com larvas de mosquitos nem problemas referentes a roedores. 

Foram expedidas 23 intimações referentes à documentação incompleta. Não houve necessidade de aplicação de nenhuma multa.

Abordagem

Os fiscais examinaram documentos e condições gerais dos quiosques: alvará de funcionamento, atestado de saúde, curso de manipulação de alimentos, certificado de desinsetização e desratização, cadastro da Sevisa, armazenamento dos alimentos, registro e validade dos produtos e, ainda, a limpeza geral. 

“O objetivo é orientar, não punir”, explicou Ana Paula. “Se detectamos, por exemplo, um produto estragado, o permissionário recebe uma notificação do que precisa fazer, com um prazo. Voltamos dentro de alguns dias e, caso ele não tenha feito a adequação, pode ser multado”. A penalidade inicial fica em torno de R$ 1.300,00 e, em caso de reincidência, o valor dobra. 

Como a força-tarefa nos quiosques é feita de surpresa, não há periodicidade para sua realização. As ações ocorrem de duas a três vezes por ano, sem datas pré-estabelecidas. 

A fiscalização de controle de vetores na orla marítima é repetida mensalmente. Já a das zoonoses, a cada dois meses.

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