PROTEÇÃO CONTRA A COVID-19

Prefeitura de Santos alerta para uso contínuo de máscara

Infectologista de Santos destaca cuidados especiais para o uso de máscaras faciais mesmo após início da vacinação

Da redação
Publicado em 09/02/2021, às 20h35 - Atualizado às 20h36

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Prefeitura de Santos alerta para uso contínuo de máscara - Marcelo Martins
Prefeitura de Santos alerta para uso contínuo de máscara - Marcelo Martins

Há quase um ano do início da pandemia de coronavírus no Brasil, a prefeitura de Santos alerta para a continuidade do uso da máscara facial. A obrigatoriedade do equipamento de proteção foi instituída em 1º de maio de 2020, desde então a falta da máscara é passível de autuação na cidade.

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Com o inicio da vacinação, a prefeitura afirmou que muitas pessoas baixaram a guarda para os cuidados. A médica infectologista Cláudia Sffeir de Oliveira Meuer, da Seção de Vigilância Epidemiológica de Santos, afirmou que não se deve deixar de usar as máscaras. "Também é necessário substituir as máscaras de tecido - as mais usadas no Brasil – a cada período de duas horas. Toda vez que se notar a máscara suja ou com umidade, ela tem de ser trocada”.

Já para os profissionais que atuam diretamente no enfrentamento do vírus (médicos, enfermeiros etc.), a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que façam o uso da máscara cirúrgica, não a de tecido. E quem está na linha de frente tem de usar outras específicas, que são dos tipos N95, PFF-2 e PFF-3.

A regra geral é simples: saiu de casa, use a máscara. “Como estamos em um país onde há a transmissão comunitária do coronavírus, na qual não se identifica o paciente que faz a transmissão do vírus, a recomendação é para que todos que não estejam no ambiente familiar usem máscara”, afirmou a infectologista.

Mas, mesmo em casa, o uso de máscaras faciais é recomendado em alguns casos, explica Cláudia. “As mesmas orientações valem quando, em um lar, tiver a possibilidade de conviver com uma pessoa suspeita de estar infectada, ou que seja do grupo de risco, como idosos ou indivíduos com comorbidades”. Também não se deve esquecer, nesses casos, o distanciamento de 1,5 metro.

Cuidados ao retirar

Quando se está de máscara e há necessidade de retirar para se alimentar ou se hidratar, outro cuidado deve ser tomado. “O modo correto é retirar pelo elástico, sem tocar na parte da frente”. Antes de retirar ou recolocar, tem de se fazer a higienização das mãos, lavando com água e sabão ou usando álcool em gel.

O ideal, explica a médica infectologista, é trocar a máscara toda vez que for necessário interromper o uso na rua. Quando isso não for possível, recomenda-se guardar o acessório em uma embalagem limpa.

Mesmo em locais abertos como praias, é obrigatório o uso de máscara e manter o distanciamento social (1,5 metro). “É óbvio que, em um ambiente fechado, sem circulação de ar, há uma chance maior de contaminação. Mas o fato de uma pessoa estar em um ambiente aberto não a dispensa das medidas de proteção”.

Higienização

Ao voltar para o lar, outra preocupação. Como deve ser feita a higienização do acessório? A recomendação do Ministério da Saúde para higienização é colocá-lo em um recipiente com água e água sanitária (1 parte de água sanitária para 50 partes de água) por 30 minutos. Exemplo: diluir 10ml de água sanitária para 500ml de água.

Depois, basta enxaguar com água corrente e lavar com água e sabão. Após secagem, passar em ferro e acondicionar em saco plástico. Estas máscaras limpas têm de ser guardadas em sacos plásticos.

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