MORTES NO LITORAL

Objetos pessoais do policial civil assassinado são localizados e suspeito é preso em Santos

Chefe do setor de identificação da polícia civil, Marcelo Gonçalves Cassola, foi encontrado morto e com requintes de crueldade na última segunda-feira em ciclovia de Santos; suspeito foi preso após utilizar cartões de crédito da vítima

Da redação
Publicado em 25/08/2022, às 15h33 - Atualizado às 17h14

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Chefe do setor de identificação da Polícia Civil, Marcelo Gonçalves foi encontrado morto e com requintes de crueldade na última segunda-feira em ciclovia de Santos Mortes no litoral - Reprodução Arquivo pessoal
Chefe do setor de identificação da Polícia Civil, Marcelo Gonçalves foi encontrado morto e com requintes de crueldade na última segunda-feira em ciclovia de Santos Mortes no litoral - Reprodução Arquivo pessoal

Um homem de 34 anos foi preso em flagrante por estelionato após ser pego com objetos pessoais do policial civil, Marcelo Gonçalves Cassola, assassinado na última segunda-feira (22). A vítima foi desovada em uma ciclovia de Santos, no litoral de São Paulo, com mais de 30 tiros.

Segundo informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) à reportagem do Portal Costa Norte, os policiais da 3ª Delegacia de Homicídios do Deic de Santos capturaram o suspeito na terça-feira (23) no centro da cidade após ser flagrado utilizando dois cartões de crédito que estavam no nome do policial. O fato segue em apuração para provar, ou não, se o homem preso tem ligação com a morte do agente.

Cartões de crédito de Marcelo Gonçalves foi encontrado com suspeito no Centro de Santos Chefe do setor de identificação da Polícia Civil (Divulgação)

Marcelo Cassola era diretor do Sindicato dos Policiais Civis da Baixada Santista e chefe do setor de identificação do Palácio da Polícia. Entre outros serviços, este setor é responsável pelo registro da carteira de identidade e por emitir atestado de antecedentes criminais.

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Segundo um amigo de Cassola, durante a pandemia, quando todos os órgãos fecharam, o agente teria liderado um mutirão de atendimento para emitir os documentos de identidade para viabilizar o recebimento do Auxílio Emergencial aos beneficiários.

O velório do policial foi realizado ontem (24), no Velório Municipal de Suzano, na Região do Alto Tietê, e o enterro foi às 16h30, no Cemitério São Sebastião da mesma cidade. 

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