Implementação do projeto de Reforço Estrutural de Suprimentos de Gás da Baixada Santista ganha apelido de "navio bomba".
Implementação do projeto de Reforço Estrutural de Suprimentos de Gás da Baixada Santista ganha apelido de "navio bomba".
O especialista, Castelo Branco, doutorando no Programa de Pós Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e integrante do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Saúde Socioambiental da mesma instituição, revela que existem três grandes problemas neste projeto.
Ele fere os protocolos internacionais assinados pelo País, a tecnologia de vaporização traz inúmeros riscos ao estuário, e por fim, o risco de causar um grave acidente na região. “Esse navio tem uma potência em TNT equivalente a 55 bombas de Hiroshima, ou seja, 825 quilotons. Para ser mais objetivo, uma potência 824 vezes maior que a de Beirute.” Revela o especialista.
Uma petição está sendo movida por diversas organizações, contra o navio bomba.
De acordo com Castelo Branco, se ocorrer um super-ampliado acidente na cidade de Santos, toda a cidade seria devastada, com milhares de mortes. Em comparação com a catástrofe de Beirute em 04 de agosto de 2020, em Santos a situação seria 824 vezes maior.
"A solução é apresentar o balanço que garanta o cumprimento do acordo de Paris, alterar o projeto de vaporização, levar esse navio-bomba e seus gasodutos para longe de operações portuárias e de populações urbanas para além de 10 quilômetros." Conta o doutor.
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