SAÚDE

Gripe aviária: Santos confirma segundo caso na cidade

Duas aves migratórias, da espécie trinta-réis, foram identificadas com a doença

Da redação
Publicado em 29/07/2023, às 18h06

FacebookTwitterWhatsApp
A influenza aviária é considerada uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas Caraguatatuba confirma primeiro caso de gripe aviária Aves da espécie trinta-réis-de-bando - Reprodução/Wikipédia
A influenza aviária é considerada uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas Caraguatatuba confirma primeiro caso de gripe aviária Aves da espécie trinta-réis-de-bando - Reprodução/Wikipédia

A prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, confirmou o segundo caso de gripe aviária em aves migratórias da espécie trinta-réis. A doença, embora não tenha sido registrada em humanos, tem gerado preocupação entre as autoridades municipais, que estão enfatizando a importância de medidas rigorosas para evitar a infecção.

De acordo com informações da secretaria de saúde da cidade, as aves foram identificadas com a doença após serem recolhidas no município. Diante da situação, a população está sendo orientada a reportar qualquer ave morta ou com aparência adoentada.

Os números disponíveis são: Guarda Civil Municipal (153), do Instituto Gremar (animais marinhos ou na faixa de areia – (13) 99711-4120 ou da Polícia Militar Ambiental (13) 3348-4750. As autoridades ressaltam a importância de não tocar ou recolher as aves, pois isso representa um comportamento de alto risco sanitário no momento.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) está adotando medidas para informar a população sobre os cuidados necessários. Cartazes educativos já foram afixados nos parques municipais e Codevida, e folhetos com orientações serão distribuídos em locais de grande circulação de pessoas, com apoio da Guarda Civil Municipal.

O prefeito Rogério Santos destacou a importância dos protocolos estabelecidos para lidar com a situação e ressaltou que a retirada, eutanásia e análises laboratoriais das aves estão sendo realizadas de forma segura para a população e os profissionais envolvidos.

Os protocolos municipais foram definidos em uma reunião realizada em 12 de junho, que contou com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, médicos veterinários, biólogos, além de órgãos de segurança, como a Polícia Militar Ambiental e a Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo.

O primeiro caso de gripe aviária em aves recolhidas em Santos foi confirmado no dia 30 de junho, já o segundo caso na quarta-feira (26), após necropsias realizadas pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo.

Apesar da situação, o secretário de Saúde em exercício, Denis Valejo, afirmou que não há motivo para pânico no momento, mas ressaltou a importância do apoio da população para preservar a saúde de todos.

De acordo com a prefeitura, a população também está sendo orientada a reconhecer os sinais que podem acometer uma ave com gripe, como pescoço caído, dificuldade de locomoção, sinais de convulsão, desorientação, alterações nos olhos, espirros, tosses, dificuldade respiratória e diarréia. Caso uma ave apresente tais sintomas, é fundamental acionar as autoridades responsáveis para a correta intervenção e análise laboratorial.

As aves doentes ou mortas estão sendo recolhidas por equipes capacitadas e com equipamentos de proteção individual, que realizam a eutanásia e coletam amostras para análise laboratorial.

As aves recolhidas pelo Instituto Gremar ficam sob sua responsabilidade para o primeiro atendimento e guarda da carcaça. Já as aves recolhidas pela Polícia Militar Ambiental são levadas à Coordenadoria de Defesa da Vida Animal (Codevida), onde ficam em local isolado até o primeiro atendimento.

Ainda de acordo com a prefeitura, nenhuma ave doente ou morta está sendo direcionada ao Orquidário ou ao Jardim Botânico Chico Mendes para evitar a contaminação de outras aves. Após a eutanásia e coleta de amostras, as carcaças são guardadas no Centro de Controle e Vigilância de Zoonoses de Santos e devidamente descartadas após a chegada do resultado laboratorial.

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!