A avenida da orla nomeia cinco personalidades, entre o José Menino e a Ponta da Praia; conheça um pouco da história de cada homenageado
Redação
Publicado em 01/05/2024, às 08h15 - Atualizado às 10h40
Além de ser emoldurada pelos incríveis jardins, a avenida da orla de Santos, com seus sete quilômetros de extensão, guarda outra particularidade. Desde o José Menino, até a Ponta da Praia, a via possui cinco nomes diferentes. Inicialmente, ela deveria ter sido “batizada” de Beira-Mar ou avenida da Praia. A avenida foi idealizada pelo engenheiro sanitarista Saturnino de Brito, nos anos de 1910, juntamente com os primeiros canais santistas. Mas foi a partir da década de 1920 que a via começou a receber as denominações pelas quais a conhecemos atualmente. Conheça agora todos esses nomes e a história dos homenageados.
Nosso trajeto parte do José Menino, em direção à Ponta da Praia. Esse trecho, da divisa com a cidade de São Vicente, até a avenida Ana Costa, leva o nome de Presidente Wilson (Woodrow Wilson - 1856-1924), uma homenagem ao 28º presidente dos Estados Unidos, entre 1913 e 1921, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1919.
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Já entre a avenida Ana Costa e a avenida Conselheiro Nébias, o homenageado é o jornalista, político, advogado e “Poeta do Mar” Vicente de Carvalho (1866-1924). Nascido em Santos, Vicente de Carvalho também foi abolicionista e membro da Academia Brasileira de Letras.
Da Conselheiro Nébias até a rua Afonso Celso de Paula Lima, a via leva o nome de Bartolomeu de Gusmão (1685-1724), santista que ficou conhecido como “padre voador”, pois inventou o balão de ar quente e foi um dos precursores do balonismo.
Da rua Afonso Celso de Paula Lima até a praça Almirante Gago Coutinho, a avenida chama-se Almirante Saldanha da Gama, homenagem a Luís Filipe de Saldanha da Gama (1846-1985), membro da Marinha Brasileira.
Próximo ao Aquário Municipal, na pista sentido José Menino - Ponta da Praia, a avenida leva o nome de Dr. Samuel Augusto Leão de Moura (1898-1978), médico que fundou várias instituições santistas, como a Casa da Esperança de Santos.
Com informações de Fundação Arquivo e Memória de Santos
