Condesb discute Zoneamento Ecológico Econômico

Por Marina Aguiar

As diretrizes do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) da Baixada Santista foram discutidas em reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), na sede da Agem, em Santos, na terça-feira, 22. Dois representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente participaram e apoiaram os planos para a região. A coordenadora de Planejamento Ambiental da Secretaria, Zuleica Maria Lisboa Peres, explicou que assinou um protocolo de intenções com a Agem e o Condesb durante a apresentação do Plano Metropolitano e, agora, quer estabelecer uma agenda em conjunto com os órgãos para a implantação de um plano de ação. Por ele, as prefeituras têm a meta de fazer um Plano Regional de Resíduos Sólidos. A respeito, Zuleica disse: “Nós estamos finalizando o plano estadual [de resíduos sólidos], que agora está em fase de consultas e audiências públicas. A Agem participou dessas reuniões, então nada mais coerente do que apoiarmos e participarmos do plano regional, que é uma das metas do plano estadual”. O aumento populacional foi tido como um problema para a preservação ambiental. Luiz Roberto Oliveira, coordenador do Zoneamento Costeiro do Estado de São Paulo, comentou que Bertioga tem sofrido, nos últimos 20 anos, com um grande aumento de pessoas que moram, mas não trabalham no município. “A cidade sofre com isso, já que não tem condição de dar infraestrutura. Estamos desenvolvendo ações e projetos para adequar da melhor forma possível essa demanda”. A terceirização do serviço 190 (veja na página 13) e a reorganização das câmaras temáticas do Condesb também foram discutidas. Algumas câmaras, como a Pró Copa, foram encerradas devido ao esgotamento do assunto. Marcelo Bueno, diretor da Agem, disse: “As demais continuam com as mesmas finalidades; a única diferença é que elas serão alinhadas em quatro eixos: mobilidade; meio ambiente; políticas públicas; e desenvolvimento econômico”.