DESIGUALDADES

Assédio e direitos das mulheres são temas de roda de conversa com autoridades em Santos

Vice-prefeita e coordenadora municipal de Políticas para a Mulher palestraram durante evento no Sesc-Santos

Da redação
Publicado em 17/06/2023, às 10h36 - Atualizado às 10h42

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Roda de conversa sobre direitos das mulheres, em Santos Assédio e direito das mulheres são temas de roda de conversa com autoridades em Santos Mulher palestrando - Imagem: Divulgação / Francisco Arrais / Prefeitura de Santos
Roda de conversa sobre direitos das mulheres, em Santos Assédio e direito das mulheres são temas de roda de conversa com autoridades em Santos Mulher palestrando - Imagem: Divulgação / Francisco Arrais / Prefeitura de Santos

Assédio sexual e direito das mulheres foram temas de uma roda de conversa promovida na tarde de ontem (16) no auditório do Sesc, em Santos. A ação foi promovida pela Coordenadoria de Políticas para a Mulher de Santos. A iniciativa, explicou a prefeitura, faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

A conversa foi iniciada pela vice-prefeita e secretária da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos de Santos, Renata Bravo, que reforçou a importância da ação, tanto para mulheres como para os homens, para que a sociedade se torne mais justa.

Comandando a pasta criada há menos de um ano, Renata falou sobre o papel da mulher na política, majoritariamente ocupada pelos homens. “Sabemos que na grande maioria dos casos, as mulheres, para estarem em posição de destaque, trilham um caminho muito mais trabalhoso do que o homem. Hoje, nosso intuito é fazer com que a sociedade discuta isso cada vez mais”

Em seguida, ela passou a palavra à coordenadora municipal de Políticas para a Mulher, Diná Oliveira, que fez a divulgação e uma breve explicação sobre a lei 11.340/2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, sobre comportamentos do agressor e motivos que fazem a mulher tolerar a violência, como dependência econômica ou emocional.

“É necessário que a mulher entenda o que é violência e que ela está em uma relação abusiva ou um processo de violência, para assim poder tomar uma atitude. Esse é o primeiro passo”. 

Por fim, Diná mostrou os canais de denúncia existentes para a vítima que sofre violência e para quem testemunha algum tipo de abuso, como a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e o Disque-denúncia (181), e apresentou as redes de apoio à vítima de abuso como, por exemplo, a assistência jurídica gratuita oferecida pela prefeitura e as UPAs da Zona Noroeste, Central e Leste.

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