A manifestação foi em frente ao 6° BPM/I - Polícia Militar de Santos, durante ato pró-democracia promovido por centrais sindicais e movimentos sociais
Sem anistia! Esse era o objetivo do ato contra o golpismo que também exigia a punição dos participantes da ação de vandalismo ocorrida em Brasília. Porém, um apelo dos manifestantes chamou a atenção de alguns internautas. A página Baixada Notícias, no Instagram, exibiu um vídeo em que os participantes cantavam - detalhe, em frente ao 6° Batalhão da Polícia Militar, o seguinte cântico - “Não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar”.
Nos comentários da postagem, seguidores da página questionaram e ironizaram o pedido dos manifestantes. “E vai pedir ajuda pra quem? Pro homem-aranha?”, escreveu o dono de um perfil. “Na hora que precisa, o dedo sabe de cor e salteado o 190 no telefone”, comentou outro usuário da rede.
Segundo a assessoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (Sindserv), uma das associações que organizaram o ato, o vídeo com os gritos pedindo o fim da PM é verdadeiro; entretanto, o Sindserv esclarece que desmilitarizar a polícia não significa extingui-la. A medida reduziria o belicismo da organização, haveria um aumento dos direitos dos profissionais da área e permitiria que os policiais tivessem os direitos e deveres semelhantes ao do restante da população.
Para comentar o caso, procuramos a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) que informou por e-mail que a resposta seria dada pelo Centro de Comunicação Social (CComSoc) da Polícia Militar. Por nota, a CComSoc afirmou que a Polícia Militar é uma Instituição de mais de 191 anos, sempre cumprindo a lei e prezando pelos direitos fundamentais estabelecidos na Constituição Federal; neste cerne, atua de forma constante para a garantia dos direitos e liberdades individuais do cidadão.
A primeira mobilização contra o golpismo ocorreu na última segunda-feira (9) e ocupou a avenida Ana Costa. Amanhã (13), um novo ato está programado para as 17 horas. A concentração será na Estação da Cidadania.
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