CASO CHOCANTE

Aos 30 morando com os pais, filho esmurra mãe idosa até a morte, em Santos (SP)

Após matar idosa aos murros, população avançou em direção ao autor que correu para se esconder no porão da casa

Da redação
Publicado em 05/10/2021, às 12h47 - Atualizado às 16h53

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Filho mata a mãe desferindo murros em sua face  Frente da residência onde ocorreu o crime - Reprodução
Filho mata a mãe desferindo murros em sua face Frente da residência onde ocorreu o crime - Reprodução

Um crime cruel chocou a Baixada Santista e levantou debates entre moradores. Uma mãe, que cuidou e aceitou seu filho morando em sua residência, mesmo após a idade adulta, foi morta por ele.

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Gilson Gonçalves Araújo, de 39 anos, matou a idosa de maneira cruel e insensível, usando suas próprias mãos como arma. O homem, que ainda morava na casa dos pais, na cidade de Santos, litoral de São Paulo, confessou a atrocidade.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 23h, no domingo (3), por meio de denúncia anônima, que indicava o espancamento de uma idosa pelas mãos do próprio filho. Gerando revolta na população, que tentava ‘fazer justiça com as próprias mãos’.

Uma viatura se deslocou ao local, na rua Barão de Ramalho, 82, bairro Macuco, e lá, em conjunto com os moradores da área, encontraram a vítima caída ao chão, ensanguentada e com graves hematomas no rosto.

João Gonçalves de Araújo, de 64 anos, pai do criminoso, procurou pelo filho em todos os locais da casa, encontrando-o no porão da residência. O autor fugiu do local após a população enraivecida partir para cima dele e tentar revidar em um ato de vingança.

Os policiais indagaram o assassino quanto ao crime, ainda no local, e o mesmo disse que se escondeu aguardando a chegada da viatura, para se manter em segurança, confessando, ainda no local do crime, que cometeu o assassinato da própria mãe durante um ‘surto psicótico’.

Nelice Rosa Araújo, de 63 anos, vítima do agressor, apresentava hematomas no corpo e rosto, com maior gravidade na região do crânio e entrou em óbito ainda no local do crime.

Os policiais militares encaminharam o indivíduo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste, onde foi medicado e posteriormente encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos.

Em solo policial, o suspeito mudou de discurso, e diante da delegada Désirée Piedade Quintela, ao ser informado sobre seus direitos constitucionais, manifestou o desejo de falar apenas em juízo.

João Gonçalves, marido da vítima e pai do acusado, alega que Gilson foi diagnosticado com esquizofrenia aos 15 anos de idade, passando por vários tratamentos psiquiátricos acompanhados de internação.

O pai também revelou que o filho usa cerca de 15 comprimidos ao dia, e estava medicado quando cometeu a atrocidade. O caso segue em aberto e o suspeito à disposição da Justiça.

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