Esse é o período estimado pelo DER para as obras de recuperação do morro que originou a queda das barreiras
Reginaldo Pupo
Publicado em 30/05/2019, às 06h52 - Atualizado em 23/08/2020, às 19h29
Durante os próximos seis meses, os motoristas que utilizam a rodovia Rio-Santos (SP-55) terão que conviver com o sistema “pare e siga” na altura do km 118, trecho onde uma barreira interditou a rodovia por cinco dias, na praia das Cigarras. Esse é o período estimado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para as obras de recuperação do morro que originou a queda das barreiras.
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No total, os motoristas enfrentam três trechos da Rio-Santos no sistema “pare e siga”, que vêm provocando congestionamentos gigantescos. “Já cheguei a ficar mais de 40 minutos parado na fila de carros, com calor, sem água para as crianças. Tivemos que recorrer a esses vendedores oportunistas para comprar água”, queixou-se o comerciante Flávio Moreira, 39, que seguia para São Sebastião.
“Isso mostra que nossas cidades do litoral norte, que são praticamente abraçadas pela Serra do Mar, não possuem um plano emergencial para situações como essas”, reforça o também comerciante Oswaldo Britto de Almeida, 27.
Interdições
O trecho do km 118 está interditado em meia pista (sentido Caraguatatuba/São Sebastião). Pedras gigantescas e que pesam entre três a 10 toneladas estão espalhadas pelo acostamento, após terem sido removidas de cima do morro, inicialmente pela prefeitura e, posteriormente pelo DER, já que corriam o risco de deslizarem para a pista.
A dois quilômetros dali, no km 116, o trânsito também segue em meia pista e no sistema “pare e siga”, após parte do acostamento ceder no último dia 10 de março, também após fortes chuvas que atingiram a região. O problema foi causado pelo rompimento de uma adutora da Sabesp, que distribui o fornecimento para a região central de São Sebastião. O DER realiza trabalhos de recuperação do local.
Outro trecho em que o trânsito flui em meia pista é o km 142, próximo ao bairro de Toque-Toque Grande, na Costa Sul do município, que após as chuvas que atingiram a cidade no último dia 17, provocaram fissuras no asfalto e comprometeram o tráfego.
Para que as obras de recuperam possam ser feitas, o DER também implantou o sistema de “pare e siga”, pois foi necessária a interdição das duas faixas de rolamento. O trânsito flui pelo acostamento.
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