DESCASO

Vizinha racista ameaça faxineira: “Vou matar você e seus macaquinhos” | Praia Grande

Mulher sofre ataques racistas há oito anos por parte da acusada, mas o estopim ocorreu quando a criminosa envolveu os filhos da vítima

Da redação
Publicado em 04/09/2021, às 18h29 - Atualizado em 08/09/2021, às 10h10

FacebookTwitterWhatsApp
Adolescentes infratores são interceptados por equipe da GCM  Delegacia Seccional de Polícia de Praia Grande - Delegacia Seccional de Polícia de Praia Grande
Adolescentes infratores são interceptados por equipe da GCM Delegacia Seccional de Polícia de Praia Grande - Delegacia Seccional de Polícia de Praia Grande

Uma mulher residente do litoral paulista tem praticado racismo contra a funcionária de uma casa vizinha há oito anos. O estopim para a vítima ocorreu nesta quinta-feira (02), quando a criminosa ameaçou: “Vou matar você e seus macaquinhos”.

A acusada reside no bairro Mirim, em Praia Grande, em uma casa ao lado da qual a vítima, de 40 anos, trabalha como faxineira. A mulher alega que ‘não conversa com preto’, ao ser indagada pela funcionária sobre os motivos dos ataques.

A irmã da autora já entrou em contato com a vítima anteriormente, pois há suspeitas de doenças psiquiátricas relacionadas a criminosa: “Segundo a irmã da autora, ela não consegue levá-la ao médico para que possa realizar exames com a finalidade de descobrir algum tipo de doença mental, que a autora nega ter”, contam as autoridades.

Na data dos fatos, a vítima relata que a autora chegou no portão de sua residência e gritou: “Oi macaca, cheguei”, e completou com a ameaça: “Vou matar você e seus macaquinhos”, mencionando pejorativamente os filhos da mulher.

Um boletim de ocorrência foi elaborado na Delegacia de Polícia de Praia Grande, onde a vítima foi orientada pelos militares. O caso segue em aberto para apuração.

Outro caso recente: 

Músico sofre racismo ao ser chamado de escravo em evento de rap na Baixada Santista (SP)

Paulo Sérgio Dias Junior, de 31 anos, músico e mestre de cerimonia (MC) em batalhas de rima na Baixada Santista, passou por discriminação racial durante um evento de rap, em Santos (SP).

O crime ocorreu na sexta-feira (6), em um estabelecimento no centro da cidade. Paulo, vulgo Jota Dias, conta que foi chamado de escravo por uma desconhecida, além de diversas outras ofensas que recebeu ao longo do evento.

De acordo com a vítima, as provocações começaram durante uma batalha de rima, enquanto Jota apresentava o ato, uma garota desconhecida proferiu xingamentos, mandando-o “tomar no c*”... Para continuar a ler a reportagem, clique aqui

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!