Paciente de 37 anos foi diagnosticado com a doença em agosto e sua morte foi confirmada na noite de ontem (15); esta é a segunda morte causada pela monkeypox em todo o estado de São Paulo
Após a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmar a primeira morte por varíola dos macacos na Capital, na quarta-feira (12), uma segunda morte por decorrência da infecção pelo vírus monkeypox foi registrada no litoral do estado, neste sábado (15).
A vítima fatal do vírus trata-se do morador da Praia Grande, Bruno Lopes, de 37 anos. Ele foi diagnosticado com a doença no início de agosto e, em setembro, foi internado em uma unidade de saúde particular de Praia Grande (SP) por "infecções secundarias".
Após complicações, Bruno foi transferido a outro hospital particular, desta vez, em Santos, onde morreu. A instituição não teve o nome divulgado até o momento. As informações foram confirmadas pela prefeitura de Praia Grande, na noite de ontem (15).
Ainda de acordo com a nota, durante o período de internação, o paciente foi acompanhado pelo serviço 'Acolhe PG', da Secretaria de Saúde da cidade, e monitorado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica.
Procurada pela reportagem do Portal Costa Norte, a prefeitura de Santos informou que registra "apenas casos que envolvam seus residentes".
O Brasil conta agora, com sete óbitos confirmados por decorrência da varíola dos macacos, os demais óbitos foram registrados no Estado do Rio de Janeiro (3) e em Minas Gerais (2).
Nos quatro primeiros casos, as vítimas eram homens e tinham comorbidades e baixa imunidade, segundo as autoridades de saúde. Ainda não há informação sobre a quinta morte, reportada no Rio.
Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele.
O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.
A Secretaria de Estado da Saúde listou algumas medidas de prevenção contra a monkeypox:
Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
Higienizar as mãos com água e sabão e uso de álcool em gel;
Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais;
Usar máscaras, acessório que protege contra gotículas de saliva, principalmente quando em contato com casos confirmados e contactantes.
O Ministério da Saúde recebeu na última semana o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos. A remessa, com 9,8 mil unidades, desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 4. Ao todo, o Brasil comprou aproximadamente 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
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