CONFUSÃO E SOM ALTO

Praia Grande (SP) | Após importunação, jovem dá carteirada: “meu marido é policial e advogado"

Ocorrência aconteceu no Jardim Flórida no início da madrugada. Baixada Santista está em lockdown até o dia 4

da Redação
Publicado em 29/03/2021, às 16h55 - Atualizado às 17h07

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Mulher foi conduzida até a delegacia onde foi autuada por desobediência - Reprodução/ Google Street View
Mulher foi conduzida até a delegacia onde foi autuada por desobediência - Reprodução/ Google Street View

A lei federal 3.688/1941 prevê que qualquer cidadão está sujeito a multa, ou reclusão, ao perturbar o sossego com gritaria e algazarra, por exercer profissão incômoda ou ruidosa, ou abusar de instrumentos sonoros e provocar o barulho animal acima de 50 decibéis (o que equivale ao choro de um bebê) das 22 às 6h. Apesar do texto, a regra não se aplica a uma moradora do Jardim Flórida, em Praia Grande (SP), pelo menos é o que ela acha.

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Abordada por som alto e aglomeração na madrugada de domingo, 28, em pleno lockdown da Baixada Santista implantado até o próximo dia 4, em razão do avanço da pandemia da Covid-19, ela disse que não baixaria, e na sequencia se negou e, orientou os demais participantes a negarem também a revista pela Polícia Militar, isso porque, segundo ela, “seu marido é policial civil e advogado”.

A mulher foi conduzida até a delegacia onde foi autuada por desobediência (art. 330) e por se negar a cumprir as restrições impostas pelo governo estadual e administração municipal durante a fase emergencial do Plano São Paulo e lockdown.

A lei prevê multa e reclusão de quinze dias a três meses para crimes como este.

Denúncias

Denuncias de crimes como este podem ser feitas diretamente com as policias Civil e Militar pelos telefones 181 e 190 respectivamente.

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