Jovem acusa mulher de trabalho forçado para pagar dívidas; namorado da dona, foragido da Justiça, acabou capturado em flagrante
Da redação
Publicado em 11/03/2022, às 16h53 - Atualizado às 17h14
Uma mulher de 26 anos, proprietária de uma boate clandestina de prostituição, foi presa por exploração sexual, na quinta-feira (10), em Praia Grande, litoral de São Paulo. Uma das jovens afirmou à polícia que estava trabalhando contra a vontade no local.
Segundo apurado pelo Portal Costa Norte, a prisão aconteceu, no bairro Nova Mirim, após a Policia Militar (PM) receber uma denúncia anônima informando que teria uma casa de prostituição clandestina com drogas, armas e garotas de programa menores de idade.
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Durante a ação da PM, as jovens admitiram que trabalhavam no local e que estavam lá por vontade própria. Porém, em um determinado momento, uma jovem chamou uma policial feminina de canto e denunciou que estava lá 'forçada', afirmando que a dona não a deixava ir embora, pois tinha dívidas a pagar.
Após a denúncia da jovem, os policiais conduziram à delegacia a proprietária da casa, a menina que alegava estar forçada, além de duas outras jovens como testemunhas. Em busca pessoal, nada de ilícito foi encontrado e não foi necessário uso de algemas.
Segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP). A indiciada foi interrogada e posteriormente detida por favorecimento de prostituição, exploração sexual e rufianismo, que consiste em tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça. As testemunhas prestaram depoimento e foram liberadas.
No tocante à possibilidade de assistência da família ou advogado, a detida informou o telefone de seu namorado que compareceu à delegacia de polícia e foi cientificado da prisão. Para a surpresa das autoridades, o homem de 37 anos, era foragido da Justiça e foi capturado em flagrante.
Em nota enviada ao Portal Costa Norte, a SSP confirmou a ação da PM e informou que o caso foi registrado pela Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande. A Polícia Civil investiga o caso.
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