SURTO DE ESCABIOSE E OUTRAS DOENÇAS

Moradores fazem petição online para saneamento básico em regiões afastadas de Praia Grande (SP)

Documento já tem 689 assinaturas; meta é chegar a 750

Da redação
Publicado em 18/05/2021, às 19h46 - Atualizado às 19h48

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Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

Com um surto de escabiose (sarna humana) e outras doenças em adultos e crianças de regiões periféricas de Praia Grande, a página “PG invisível” resolveu denunciar e expor fotos e vídeos de seres humanos com a pele totalmente ‘pipocada’ e com feridas.

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De acordo com uma das representantes da página, Patrícia Ogna Patrali, o grupo reparou que as crianças estavam com feridas desde outubro do ano passado. Porém, o quadro foi se agravando e atualmente, há muitos casos. Ela conta que um neném de oito meses ficou com o corpo cheio de feridas, por causa de uma bactéria, e teve alta somente ontem, após ficar dias internado. “Acredito que seja a água contaminada e a falta de saneamento básico”, relatou.

Patrícia Patrali também destaca casos de furúnculo em adultos e afirma “Não adianta arrecadar medicamentos, produtos de limpeza, kits de higiene, comida... se não há o mais importante: água limpa”. A petição online, publicada em 2 de maio, tem como título “Levem água limpa e esgoto para quem mais precisa. Mande pelo ralo a ‘Sarna Humana’” e já tem 689 assinaturas; a meta é chegar a 750.

O intuito é que autoridades da cidade olhem para a “terceira zona” da cidade e apoiem o projeto em saneamento básico. “Pedimos que a nossa prefeitura una forças com a secretaria de infraestrutura, em conjunto com a secretaria da saúde e façam o que nós não podemos fazer. Levem a cura de doenças como essa para essas famílias. Sem água, não há vida!”, destaca o documento.

A página e seus seguidores indagam sobre uma parceria entre o governo de São Paulo, a Sebesp, Secretarias de Infraestrutura e do Meio Ambiente e a prefeitura de Praia Grande. Conforme informações, o projeto existe, mas, “só olha para um lado da praia” e “não analisa as comunidades”.


A prefeitura de Praia Grande foi procurada pela redação do jornal e até o momento não retornou. Qualquer nota oficial será acrescentada à matéria.

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