Baixada Santista registrou cinco mortes por afogamento durante este fim de semana, diz GBMar
Da redação
Publicado em 27/02/2023, às 11h58 - Atualizado às 12h48
Durante a tarde de ontem (26), mais uma pessoa morreu afogada nas praias paulistas, desta vez um jovem de 22 anos teria sido puxado por uma corrente de retorno e se afogado na praia do bairro Balneário Maracanã em Praia Grande, na Baixada Santista.
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Segundo informou o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), dois banhistas entraram no mar para se banhar, quando foram arrastados por uma corrente de retorno e entraram em processo de afogamento, uma das vítimas tentou ajudar o outro, mas não conseguiu retirá-lo, então saiu das águas e foi pedir ajuda.
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No momento em que o jovem se afogava, um guarda-vidas (GV) que voltava de outra ocorrência de afogamento avistou o rapaz se afogando e iniciou o procedimento de resgate, um outro GV foi acionado e entrou no mar para auxiliar no resgate.
Ainda de acordo com o GBMar, a vítima afundou na água há 15 metros de distância da faixa de areia e foi necessário o apoio da Unidade de Resgate e Salvamento Aquático (Ursa) para localizar a vítima, que foi encontrada logo depois.
Ainda na faixa de areia, os guarda-vidas iniciaram as manobras de reanimação cardiopulmonar e em seguida o corpo foi transportado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia, onde o médico de plantão atestou o óbito.
Segundo apurado pelo Portal Costa Norte, o jovem era morador de Praia Grande e estava trabalhando no trailer da tia, quando tirou um período de descanso e foi tomar banho de mar. Segundo amigos, o jovem não estava sob efeito de álcool.
O GBMar registrou neste fim de semana, entre os dias 24 e 26, cinco mortes por afogamento. Nas cidades de Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. Foram registrados ainda 34 salvamentos e cinco crianças desaparecidas nas praias do litoral de São Paulo.
Placas vermelhas com a palavra “perigo” são colocadas diariamente pelas equipes do corpo de bombeiros em toda a extensão da praia. Elas avisam sobre correntes de retorno, que podem puxar banhistas para dentro do mar, e valões, locais com profundidade e com aparência de “mar calmo”.
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Ali é um local que teoricamente é mais calmo, porque não tem onda quebrando, não tem espuma, mas é um local bem fundo. Geralmente o pessoal acha que é um local bom para tomar banho, mas pelo contrário. É altamente perigoso. Porque é a corrente de retorno que vai levar para dentro do mar, empurrando.
A quantidade e localização das placas variam diariamente, pois os fenômenos também mudam conforme o vento e a maré. Por isso, quando os guarda-vidas que atuam na área iniciam o turno de trabalho, uma vistoria é feita no local atendido para buscar pontos impróprios para o banho.
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