PAGOU, MAS NÃO LEVOU

Jovem de PG é mais uma vítima de golpe virtual; veja como evitar fraudes

Estudante comprou armário de cozinha em promoção, mas só percebeu o golpe após efetuar pagamento para conta de terceiro

Da redação
Publicado em 07/10/2021, às 15h11 - Atualizado em 13/10/2021, às 11h01

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Golpes virtuais cresceram durante a pandemia; consumidor deve ficar atento a sites e boletos falsos Jovem de PG é mais uma vítima de golpe virtual; veja como evitar fraudes Mão sobre notebook e segurando cartão de crédito para realizar compra pela internet - Freepik
Golpes virtuais cresceram durante a pandemia; consumidor deve ficar atento a sites e boletos falsos Jovem de PG é mais uma vítima de golpe virtual; veja como evitar fraudes Mão sobre notebook e segurando cartão de crédito para realizar compra pela internet - Freepik

Uma estudante de 24 anos, moradora de Praia Grande, foi mais uma vítima de golpe virtual na última quarta-feira (6): comprou um armário de cozinha, mas ‘não levou’. Com o aumento de 30% nas vendas on-line durante a pandemia, segundo dados da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), o número de fraudes naturalmente cresceu.

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A jovem, que reside no bairro da Aviação, realizou a compra de um armário de cozinha no valor promocional de R$ 319,12. Segundo ela, a compra teria sido feita no site da loja Leroy Merlin. No entanto, não se atentou que, na verdade, havia caído em um golpe cada vez mais frequente na internet: páginas falsas, que simulam grandes redes de varejo e encaminham o pagamento do internauta para contas bancárias de terceiros.

Ao ‘fechar negócio’, a estudante recebeu um boleto via e-mail, realizando o pagamento logo em seguida. Minutos depois, ao acessar o aplicativo da loja para consultar mais detalhes, notou que não havia nenhuma compra realizada em seu cadastro. Percebeu, então, que havia sido vítima de uma fraude virtual. O boleto estava endereçado para a conta corrente de uma outra pessoa, sem vínculo algum com a rede de varejo. A vítima registrou boletim de ocorrência e, agora, tentará o estorno do valor junto à sua instituição bancária.

Para evitar golpes como o citado acima, o consumidor precisa ficar atento, principalmente quando surgem e-mails, mensagens ou links com preços muito abaixo do que é praticado no mercado. O Procon-SP alerta que criminosos se utilizam do nome de grandes empresas e criam páginas com layout parecido com o das lojas originais, muitas vezes próximas à perfeição.

O endereço eletrônico do falso site leva o nome de empresa conhecida, mas com o final diferente. Muitas vezes, há apenas uma letra ou sinal como item diferente, justamente para confundir o internauta. Por isso, é importante observar com atenção o endereço eletrônico do estabelecimento antes de fazer qualquer compra virtual.

Além disso, boletos também podem ser objetos de falsificação, por mais verossímeis que pareçam. O consumidor deve suspeitar quando há presença de erros de Português, diferenças na formatação ou falhas no leitor de código de barras. O Procon orienta para que se evite usar computadores públicos nesse tipo de transação. A instalação de um antivírus no dispositivo do usuário também pode ajudar a evitar fraudes.

A entidade ainda disponibiliza uma lista de sites que devem ser evitados, uma vez que tiveram reclamações de consumidores, foram notificados, não responderam ou não foram encontrados. Confira quais são essas páginas clicando aqui.

Leia também: Idosa cai em golpe de falsa Havan, em Praia Grande

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