Policial acordou com o invasor ao lado, sacou uma pistola e ambos entraram em luta corporal
Da redação
Publicado em 05/08/2022, às 09h55 - Atualizado às 13h58
Um policial civil , de 55 anos, teve a casa invadida enquanto dormia, acordou com o meliante ao lado dele e reagiu com uma arma, o que ocasionou uma morte. O fato ocorreu em Praia Grande, litoral de São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (4).
De acordo com informações oficiais, a Guarda Civil Municipal foi acionada pela vítima, que alegava ser um policial civil, havia sido ferido e precisava de apoio à rua José Agapito Cardoso, bairro Maracanã.
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A equipe em patrulha atendeu ao chamado e encontraram o policial civil no quintal da residência com o revolver ainda em mãos, com o pulso ferido por um disparo de arma de fogo. A arma que a vítima portava era uma pistola CZ calibre 9mm.
O homem relatou aos guardas que na noite anterior, quarta-feira (3), recebeu a ligação de uma vizinha, informando que um sujeito havia invadido o imóvel dele. O policial foi até o local, constatou que a porta de entrada estava arrombada e que alguns objetos haviam sido subtraídos, mas já não havia nenhum suspeito no imóvel.
Porém, como a porta estava danificada, decidiu dormir na residência, a fim de evitar futuros furtos, uma vez que a casa em que estava não era a moradia fixa dele.
Após algumas horas, a vítima optou por dormir no sofá da sala, e após adormecer, foi surpreendida por um homem no interior do imóvel, extremamente próximo ao seu corpo, invadindo seu espaço pessoal e observando-o.
O policial, em súbita reação, levantou e sacou o revólver que guardava junto ao corpo, uma Taurus calibre 357, momento em que vítima e invasor entraram em luta corporal para disputar o armamento.
Das 7 munições que estavam na arma, quatro foram usadas e disparadas durante o conflito físico, uma delas feriu o pulso do agente de segurança e outras três atingiram o corpo do invasor.
Os GCMs que atenderam ao chamado encontraram o corpo do invasor na sala da residência, já sem vida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito.
O policial civil foi levado pelos próprios GCMs ao Hospital Irmã Dulce, pois apresentava intenso sangramento, sendo encaminhado com urgência ao centro cirúrgico.
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As armas do policial foram apreendidas para perícia e encaminhadas ao Instituto de Criminalística. O caso segue em investigação.
O crime foi consumado como homicídio não flagrancial, de acordo com o Código Penal, Art. 121, porém passou por excludente de ilicitude devido ao fator de legitima defesa, previsto no Art. 23 II do Código Penal.
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