Turista de 13 anos foi surpreendido por forte corrente de retorno e puxado para uma área de perigo; guarda-vidas agiram rápido e realizaram o resgate
Um adolescente de 13 anos foi resgatado por guarda-vidas do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar) na tarde de ontem (29) em Praia Grande, litoral de São Paulo, após ser surpreendido por uma corrente de retorno e puxado para uma área de perigo no mar.
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Segundo informou o GBMar ao Portal Costa Norte, o caso aconteceu por volta das 15h15 na Vila Caiçara quando os ocupantes da aeronave do grupo Águia em patrulhamento preventivo viram a vítima com dificuldades para retornar; os guarda-vidas saltaram da aeronave e realizaram o salvamento.
O turista, morador da capital paulista, foi resgatado sem grau de afogamento, atendido na faixa de areia e liberado aos familiares.
No último fim de semana de janeiro, entre os dias 27 e 29, o GBMar informou que 110 pessoas foram salvas de afogamento; outras 116 foram atendidas na faixa de areia e os salva-vidas realizaram 60.279 ações de prevenção aos banhistas em todo o litoral do estado de São Paulo.
As correntes de retorno são um risco real para banhistas, sendo uma das maiores causas de afogamento nas praias do litoral paulista. Essas correntes são geradas pelo acúmulo de água no raso pela ação do vento e das ondas.
Elas são curtas, estreitas e ficam mais intensas quando próximas à maré baixa (baixa-mar) e, principalmente, quando as ondas estão grandes, podendo chegar a 3 m/s ao fluir para fora da arrebentação.
Nadar contra a corrente é uma péssima ideia. A melhor estratégia é manter a calma, boiar e pedir ajuda. Se conseguir, nade na diagonal da corrente.
Como cada praia tem características particulares, a orientação dos salva-vidas é muito importante. E vale lembrar que as correntes não puxam ninguém para baixo!
Os sinais característicos para identificar correntes de retorno em praias com ondas são:
1- Região com menor frequência ou ausência de ondas quebrando;
2- Água de coloração diferente (mais clara ou mais escura, devido à maior profundidade ou pela agitação da areia);
3- Nessa espécie de corredor, o movimento da corrente causa pequenas agitações na superfície da água;
4- Frequentemente, correntes de retorno estão presentes próximas a obstáculos rígidos como pedras e rochedos ou estruturas construídas pelo homem, como espigões e molhes.
Caso veja alguém se afogando: acione imediatamente o Corpo de Bombeiros. É muito perigoso tentar salvar uma vítima de afogamento sem o treinamento adequado. Não coloque a sua vida em risco.
Não confie em boia: boias, espaguetes, colchões de ar e outros flutuadores dão uma falsa impressão de segurança e são facilmente arrastados pela correnteza, além de dificultar o trabalho do guarda-vidas.
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O que fazer se não der pé: caso sinta a correnteza puxando para o mar, fique calmo, sinalize e nade paralelamente à praia até conseguir ajuda de alguém próximo a você.
Lembre-se: esteja atento às sinalizações e instruções dos salva-vidas. Àgua no umbigo, sinal de perigo!
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