FISCALIZAÇÃO

Em três dias, quatro pessoas são detidas por desmatamento e construções ilegais em Praia Grande

Guarda Ambiental realizou ação especial no bairro Ribeirópolis para impedir desmatamento em áreas consideradas “congeladas”; moradores mais antigos foram cadastrados pela Sehab e aguardam a inclusão em programas habitacionais

Da redação
Publicado em 25/10/2022, às 10h58 - Atualizado às 11h47

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GCM realizou ação especial no bairro Ribeirópolis para impedir desmatamento em áreas consideradas “congeladas” Barraco irregular em Praia Grande - Divulgação PMPG
GCM realizou ação especial no bairro Ribeirópolis para impedir desmatamento em áreas consideradas “congeladas” Barraco irregular em Praia Grande - Divulgação PMPG

A Guarda Ambiental de Praia Grande, no litoral de São Paulo, impediu a instalação de barracos clandestinos na região do bairro Ribeirópolis, entre sábado (22) e segunda-feira (24). Quatro homens foram detidos e encaminhados para a delegacia.

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De acordo com a prefeitura, os flagrantes são fruto da intensificação das ações neste local, alvo constante de investidas de infratores que buscam se beneficiar ocupando áreas de preservação ambiental.

No sábado (22), duas construções foram localizadas na avenida Maria Fernandes Stivaleti. Uma delas estava vazia e na outra o ocupante identificado como proprietário foi levado para a delegacia.

No mesmo dia, em uma área de mata do bairro, um homem foi flagrado no momento em que cortava a vegetação. Com ele foram apreendidas ferramentas usadas no desmatamento. O indivíduo também foi levado à delegacia.

Já no domingo (23), o flagrante ocorreu no final da rua Ilda Rosa Cunha. Um barraco foi erguido de forma precária no meio da região de mata. O suposto dono foi identificado e conduzido para a delegacia por crime ambiental.

Na segunda-feira (24), um homem foi detido em uma construção irregular erguida em área de mata cujo acesso é pela rua Ilda Rosa Cunha.

Em todos os casos, os crimes ambientais aconteceram em áreas consideradas “congeladas” pelo município, que são regiões invadidas cujos moradores mais antigos foram cadastrados pela Secretaria de Habitação (Sehab) e aguardam a inclusão em programas habitacionais do município. Essas áreas são constantemente monitoradas por câmeras, imagens de satélites e drones.

“Contamos com a colaboração dos que já ocupam a área no sentido de evitar a expansão ou adensamento do núcleo, mas muitas vezes o que vemos é o contrário, e alguns colaboram para novas invasões”, explica o inspetor da Guarda Ambiental da cidade, Fábio Marques.

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A população pode ajudar denunciando invasões em toda a cidade por meio do telefone 153, da Guarda Ambiental, ou pelo 162, o canal da Ouvidoria Municipal.

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