VIOLAÇÃO

Criança grava vídeo sendo estuprada por padrasto em Praia Grande (SP)

Abusos começaram quando ela tinha apenas sete anos de idade, o autor do crime influenciava a criança a masturba-lo alegando que ela estaria brincando de cosquinha

Da redação
Publicado em 20/05/2021, às 14h12 - Atualizado às 15h20

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Imagem de Ulrike Mai por Pixabay
Imagem de Ulrike Mai por Pixabay

Uma jovem de 13 anos pediu ajuda para a mãe após gravar um vídeo no momento em que era estuprada pelo padrasto. O registro, feito na quarta-feira (05), mostra o padrasto praticando o crime de estupro contra a criança.

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A jovem relata que os abusos começaram quando ela tinha apenas sete anos de idade. O autor do crime influenciava a criança a masturbá-lo, alegando que ela estaria brincando de cosquinha.

Para abusar da criança, o estuprador aproveitava-se da ausência da mãe, que trabalha como porteira em dias alternados, e ainda manipulava a vítima: “Dizia que aquilo era o segredo deles e que ela não poderia contar para a mãe”.

O primeiro estupro ocorreu quando a criança tinha apenas nove anos. Enquanto a vítima dormia, o estuprador "abaixou até ficar na altura de sua vagina, foi mordendo e tirando suas roupas, logo após começou a ter relações sexuais”.

A criança conta que só foi entender o que acontecia quando completou 12 anos de idade, mas tinha medo de contar para a mãe. Como saída para fugir do padrasto, a menina começou a ir para a casa de uma amiga.

O estopim foi na noite da quarta-feira (05), momento no qual a vítima decidiu gravar o homem realizando contato sexual oral nela, a fim de coletar provas para pedir ajuda da mãe, que prontamente socorreu sua filha e registrou um boletim do ocorrência.

Sempre vigilantes

Em matéria anterior, que retrata o aumento de 90% nos registros de casos de Estupro de Vulnerável, a delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Praia Grande, doutora Lyvia Cristina recomenda às famílias que "não deixem as crianças aos cuidados de pessoas desconhecidas, procurem saber com quem os filhos se relacionam, verifiquem suas redes sociais".

"Orientem as crianças e adolescentes sobre os cuidados com o próprio corpo, pois ninguém deve tocá-los de forma inadequada. Incentivar a criança e o adolescente a compartilhar os que lhes acontece, falar sobre sua rotina", completou a delegada.

O que fazer em casos suspeitos

A delegada explica também sobre o cuidado que deve ser tomado para proteger vítimas de abuso: "em relação a vítima, que deve ser ao máximo preservada para que não haja revitimização, a mesma só pode ser ouvida por meio de depoimento especial ou escuta especializada. Há também o seu encaminhamento a rede de apoio CREAS para o devido atendimento psicossocial".

"A criança ou adolescente vítimas na maioria das vezes demonstram alguma alteração de comportamento, como introspecção, agressividade, irritabilidade. Algumas chegam a se automutilarem, outras tem depressão chegando até mesmo ao suicídio", alerta a delegada.

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