Praia Grande terá sua 1ª empresa retroportuária instalada em uma área de 13 mil m² na Rodovia Pedro Taques, até março de 2012. O terminal de contêineres deverá gerar até 100 empregos diretos e indiretos e atrair diversas outras empresas do ramo para o município. A reunião entre o prefeito Roberto Francisco dos Santos (PSDB) e o diretor da RPA Terminais de Conteineres, para finalização dos detalhes da chegada da empresa na cidade, ocorreu nesta sexta-feira (23), no gabinete do chefe do Executivo. “Empresas deste porte, antes de se instalarem em qualquer lugar, fazem um estudo de viabilidade para saber se a cidade aonde ela vai se instalar atende a demanda e Praia Grande se encaixa neste perfil. Há anos estamos nos preparando para receber grandes empresas. Investimos em diversos setores, como a infraestrutura viária, o que ajuda na logística desse segmento. O desenvolvimento do município tem atraído muitas empresas e a tendência é que esse interesse aumente. Claro que Praia Grande também será beneficiada, não só com a arrecadação de impostos, mas com a geração de empregos”, disse o prefeito, lembrando ainda que foram meses de tratativas.
Área adequada O diretor da RPA, Roberto Dantas Gonçalves explicou que a empresa encontrou em Praia Grande um espaço adequado e que já está sendo preparado para a mudança, que deve ocorrer de janeiro a março do próximo ano. “Hoje existe muita dificuldade em encontrar áreas deste tamanho e Praia Grande, apesar de estar um pouco mais distante do Porto, tem essas áreas disponíveis a um custo acessível. Trabalhamos com armazenagem de contêineres e uso doméstico. A ida para o Porto é um pouco difícil pela distância, mas as empresas multinacionais não se importam e para o mercado doméstico, o Pátio fica na rodovia Pedro Taques, que tem muita rotatividade, isso é ótimo”, disse e completou: “Conheço Praia Grande há mais de 40 anos, ela passou por uma mudança muito grande, foi bem urbanizada, teve um planejamento urbanístico.”
Mão de obra Sobre a mão de obra, o empresário explica que dará prioridade aos moradores locais. “Tenho uma equipe de técnicos especializados de 30 pessoas, que virão com a empresa, mas teremos que contratar mão de obra e pessoas para trabalhos específicos. Além disso, a empresa tem como principio a preferência em utilizar e comprar insumos do mercado local. Assim agilizamos nosso trabalho e beneficiamos as empresas do município”.
Avanço Já o secretário de Relação de Emprego e Trabalho, Getúlio de Matos, destacou a parceria entre a empresa e a prefeitura, que se encarregará, por meio do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), de realizar a seleção dos candidatos quando houver a demanda. “É a 1ª empresa retroportuária que o município recebe. Ela vai trazer empregados e deve contratar alguns diretos, de 30 a 50. Mas independente do número de empregos gerados, só o fato dela se instalar já é um avanço porque com ela outras empresas virão e mais empregos surgirão”.
ASPAS: “Praia Grande foi bem urbanizada, teve um planejamento urbanístico” Roberto Gonçalves, diretor da RPA
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