OLHA A COBRA!

Moradores de Peruíbe encontram com serpente da espécie Siphlophis Pulcher

Bairro do Guaraú e região possuem diversas espécies

Da redação
Publicado em 29/01/2022, às 18h20 - Atualizado em 02/02/2022, às 12h42

FacebookTwitterWhatsApp
Cobra Coral Falsa,Siphlophis pulcher, não tem peçonha Moradores de Peruíbe encontram com serpente da espécie Siphlophis Pulcher Cobra no mato - Reprodução Facebook
Cobra Coral Falsa,Siphlophis pulcher, não tem peçonha Moradores de Peruíbe encontram com serpente da espécie Siphlophis Pulcher Cobra no mato - Reprodução Facebook

Existe turismo para todos os gostos, mas você já ouviu falar em passear para ver cobras? Foi exatamente em um destes passeios, nesta sexta-feira (28), que moradores de Peruíbe encontraram com uma serpente da espécie Siphlophis Pulcher, no bairro Guaraú.

Faça parte do nosso grupo no WhatsApphttp://bit.ly/CNlitoralconectado2

E receba matérias exclusivas. Fique bem informado! 📲

Fábio Barata, uma das pessoas que avistaram o animal, postou a foto no Facebook, e explicou que na região tem muitas serpentes, por isso iniciaram este tipo de turismo. “Encontrar essa linda não tem preço. Cobra Coral Falsa, Siphlophis pulcher, não tem peçonha”, escreveu.

Leia também:Belíssima cobra da espécie Erythrolamprus miliaris é fotografada em residência de Peruíbe

Um dos internautas explicou qual a forma de identificar a espécie da serpente. “A única forma de identificar se uma coral é falsa ou verdadeira, é pela dentição. As presas inoculadoras de veneno estão na frente (proterógrafas ou proteroglífas). Um grande problema é que a boca é muito pequena e para esta observação é necessário pegá-la”, afirmou.

Diferenças entre a falsa coral e a coral verdadeira

De acordo com o portal herpetofauna, no Brasil, são chamadas popularmente de cobra-coral e de coral as espécies de serpentes que apresentam padrão de anéis coloridos pelo corpo, ou mesmo apenas o corpo vermelho. São elas 32 espécies da família Elapidae (corais-verdadeiras) e 49 da família Dipsadidae (Falsas-corais). Além delas, temos duas espécies da família Colubridae (Simophis rhinostoma e Rhinobothryum lentiginosum) e a Anilius scytale (Família Aniliidae).

Dentre as corais, costuma-se chamar de corais-verdadeiras aquelas que são peçonhentas e pertencentes a família Elapidae. A coloração vermelha presente nelas é uma forma de aposematismo - um mecanismo de defesa que consiste em uma coloração de advertência para potenciais predadores.

As falsas-corais são assim chamadas pelo fato de não serem peçonhentas e não estarem envolvidas em acidentes ofídicos graves. Essas espécies de serpentes estão nas famílias Aniliidae, Colubridae e Dipsadidae. A coloração vermelha nas falsas-corais é um mecanismo de defesa conhecido como mimetismo. O padrão de colorido pode confundir eventuais predadores pelo fato delas parecerem com as corais-verdadeiras . Nem todas as espécies de falsas-corais apresentam um mimetismo bem elaborado com colorido bem semelhante a alguma espécie de coral-verdadeira, algumas apenas apresentam a coloração vermelha no corpo e os anéis (quando presentes) não imitam assim tão perfeitamente.

Não se recomenda que leigos tentem diferenciar as corais venenosas das falsas-corais, mantendo sempre a distância e o respeito por esses animais quando encontrá-los. Existem no Brasil 32 espécies de corais-verdadeiras e mais de 50 espécies de cobras que podem ser confundidas com as corais. Uma grande diversidade de corais está presente em nosso país e somente quem lida com esses animais adquire a experiência necessária para reconhecê-las corretamente.

Comentários

Receba o melhor do nosso conteúdo em seu e-mail

Cadastre-se, é grátis!