Mulheres da costa sul defendem instalação de Casa de Parto e Delegacia da Mulher na região

Costa Norte
Publicado em 07/08/2015, às 11h21 - Atualizado em 23/08/2020, às 14h40

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Na quarta-feira, 5, foi realizada em Maresias a quarta reunião de pré-conferência de Política Pública para Mulheres, com o tema Mais direitos, participação, e poder para as mulheres. O evento, apoiado pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Humano, foi organizada pelo Conselho Municipal da Condição Feminina.

A reunião aconteceu na sede da Somar (Sociedade Amigos da Praia de Maresias) com o objetivo de discutir e reivindicar por melhorias no contexto político para as mulheres e, desta forma, garantir os direitos de igualdade no âmbito da saúde, trabalho, segurança no lar entre outros, direcionado à mulher.

A ação contou com a participação popular de mulheres da comunidade do bairro, além da presidente de comissão organizadora da Conferência Municipal da Assistência Social Elisabeth Chagas; da presidente da Associação das Mulheres da Costa Sul Dinalva Tavares; da jornalista e presidente do Conselho da Condição Feminina de São Sebastião Priscila Siqueira; e da presidente da Somar Ester Hergovic.

Durante o encontro, foram realizados dois grupos de discussões para levantar as principais necessidades da mulher na região. Entre as demandas propostas, destaque para a instalação de Delegacia da Mulher e Casa de Parto específicas para a costa sul, assim como melhor capacitação dos serviços de atendimento à mulher vítima de violência e inclusão da matéria Planejamento Familiar na grade curricular do município.

As demandas e propostas abordadas serão apresentadas na III Conferência Municipal, prevista para 22 de agosto, das 8h às 18h, nas dependências da Escola Técnica Estadual (Etec) no Porto Grande, região central da cidade, e dali seguirão para a conferência estadual.

De acordo com Priscila Siqueira, as mudanças somente acontecerão com a participação efetiva das mulheres em busca de soluções para seus problemas e, consequentemente, da sociedade. Ela frisou que, no Brasil, a cada 5 minutos uma mulher sofre violência e 10 morrem por dia, e lembrou que as mulheres representam 52% da população e do número de eleitores no país, índice significativo, o que torna essencial reverter a condição de atendimento e tratamento às mulheres.

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